terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Inocência ou ironia?

Nada como o site do Ego para se buscar inspiração - e subsídios - para um post.
E do dia de hoje, às 12:44, eis que encontro a seguinte notícia:


Eddie Murphy toca violão e impressiona garotas em iate
Ator passa férias na badalada ilha francesa de St. Barts


Nada como passar as férias em St. Barts... A badalada ilha francesa recebe todo ano famosos como o ator americano Eddie Murphy. O "tira da pesada" aproveita o sol e o passeio de iate para impressionar as garotas com seu violão envenenado. Como nesta imagem acima, em que ele aparece de olhinhos fechados, em momento "Toca Raul", com duas gatinhas apreciando. Veja nos links abaixo quais outros famosos passeiam por St. Barts.


A pergunta que fica é a seguinte: o que realmente atraiu as moças?
Isso...



...ou isso?

Tempos de crise, galera. Qualquer esforço é válido pra sustentar a família.

Bendita seja a inocência jornalística...ou não.

El Taco de Guerra.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Conteúdo

Conversando com uma das Laranjetes sobre um dos meus assuntos preferidos,música,chegamos a conclusão de que,música,quanto mais velha,melhor.Vocês já pararam pra pensar no lixo espalhado por aí hoje? Músicas bonitinhas e com o ritmo legal mas sem conteúdo algum.Não sou daquelas que defende o conteúdo da música antes de qualquer coisa,escuto sim as vezes música sem conteúdo,mas escuto sempre e valorizo muito mais músicas com conteúdo.Tudo bem,usarei outra palavra,LETRA,música que tem letra,porque uma coisa é você escutar uma música que tem uma letra,algo ali gravado,que te mostra talvez até o que o artista sentia,a opinião dele a respeito de qualquer assunto,sobre o amor,sobre a guerra,ou até sobre o ex namorado(-q),e outra coisa completamente diferente é você ESCUTAR algo que diz ter letra,como Créu,ou até ‘’agora eu sou piranha e ninguém vai me segurar’,tudo bem essa pode até ser opinião do artista,a vontade,ou seja lá o que diabos isso significa pra ele ou pra quem escuta,mas aí entra o CONTEÚDO,isso é conteúdo musical?EU julgo como lixo,sim pode ser boa para dançar porque tem uma batida e um ritmo acelerado ou diferente,mas ESCUTAR e DANÇAR são coisas distintas.Existem sim hoje,músicas boas,com conteúdo,letra e batida,[Nação Zumbi,O Rappa,Strike,El niño,Gym class heroes,Timbaland..]letras divertidas,românticas e até algumas que nos fazem refletir sobre o assunto retratado ali,mas o que mais encontramos hoje são lixos que chamamos de música com conteúdo extremamente vulgar e imoral,músicas que vivem na cabeça dos adolescentes,músicas com o conteúdo tão barato que todos sabem de cor,não só adolescentes como crianças,esses dias minha prima de 5 anos Mariana,veio me dizer que aprendeu uma música nova,quando paro pra perceber o que ela estava cantando era CRÉU.Aonde estão as músicas de patinhos,soldadinhos,cravos e rosas que eu costumava ouvir na infância? O pior é que surpresa seria se eu escutasse ela cantando AC/DC,Black Sabbath,Led Zeppelin,Deep Purple,Elis Regina,Rita Lee,Chico Buarque,Tom Jobim...verdadeiros gênios da música da década de 80,música antigas e maravilhosas,com conteúdo,letra e ritmos incomparáveis,mas não é preciso só citar a década de 80 para se falar em música boa ,muita música boa também se encontra na década de 60,the doors,na década de 70,Queen,e por aí vai.Enfim,música é música,lixo é lixo,pra ahazzar tem que ter conteúdo! ;)






AC/DC





Sister Hazel






Elis Regina


Nação Zumbi

Pepper Waldorf

domingo, 28 de dezembro de 2008

A "nova" Mallu

Na madrugada de ontem pra hoje (calma, bandimente poluída!) Estava eu na minha vida de ócio ao assistir o programa para desocupados-na-madrugada-que-só-têem-globo-em-casa, Altas horas, apresentado pelo mano tartaruguinha. E vejam só crianças, quem é uma das atrações? Ela, a sua, a nossa, a do Marcelo Camelo... Mallu-ca Magalhães!

devo confessar que fiquei feliz de saber que teria direito a algumas gargalhadas, ADOOORO entrevistas da Malluzinha.

Mas fui surpreendida por um grande choque quando a Mallu que apareceu lá, simplesmente já sabia QUASE se portar em público e fazer bom uso do português.

Tá Ok, ela ainda tinha uns lapsos de "er... o quê?" mas se tornaram bem raros e superficiais, e sua dicção se tornou perfeita!


Mas nem tudo são rosas na vida de Serginho Groisman e logo Mallu assumiu uma nova personalidade, e começou a delirar com umas conversas meio estranhas. e quando o apresentador perguntou onde ela tinha achado sua banda ela disse: "Quando as pessoas tocam na mesma sintonia, tem algo que atrai..."

É, eu também pensei que ela estava puxando um cigarrinho.

Porém, engraçado mesmo foi quando pediram para ela, junto Wagner Moura (sim, o tio faca na caveira) e sua banda (eu também não sabia que Wagner Moura cantava, mas depois da Lindsay Lohan, a gente releva tudo) Cantarem uma musica do Reginaldo Rossi. Mallu BITOLADA! Não conhecia as musicas do rei, então, cantaram Wando. Enquanto o pobre Wagner mandava no "vosse e lus... é raio strela e luaaaar" Mallu miava no microfone. Sim, MIAVA.

No final, até os outros convidados (César Cielo e Flávia Alessandra) e o público resolveram dar uma forcinha.


Lindo mesmo, rolei de rir! :D



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Menines (laranjetes) esse post tá aqui para que eu edite e ponha os vídeos e imagens depois ok? ;D


Pansy.

sábado, 27 de dezembro de 2008

What goes around...

Do site do MSN:



Volátil, não?

El Taco de Guerra.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Agora é sério...

...a equipe AhazzaBee gostaria de desejar um Feliz Natal a todos que lêem o blog (ou não). Temos falado bastante em Natal em nossos posts, sobre a banalização da data, o apelo comercial, entre vários outros problemas. Porém, o Natal é mais que isso. Sem aquela hipocrisia do 'espírito natalino', em que, do dia pra noite, todo mundo fica bonzinho e sai gritando 'HO HO HO' por aí, distribuindo presentes de 1,99. Não. Natal é tempo de reunir a família, os amigos, ou mesmo se estando sozinho, e refletir as atitudes de todo dia, de todo ano, de lembrar do lado religioso, mesmo que hajam lá suas dúvidas acerca da legitimidade do dia 25.

Não só pelos presentes ou pela comida (apesar de a comida valer muito, MUITO à pena), aproveite o Natal. É uma vez ao ano e é uma data boa de se passar.


' Tenha um Feliz Natal ou o velhinho aqui sofre as conseqüências, sacoé?'

Aproveitando as sobras da ceia de ontem,

El Taco de Guerra.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

My super stupid sixteen



Quem aqui já viu aquele programinha da MTV, que mostra os preparativos das festas de 16 anos de adolescentes irritantes ricos chatos pra caralho da terra do Tio Sam? Pra quem nunca viu, não veja, o programa é exibido todas as terças-feiras, às 23:00h, na MTV.

Confesso que já vi muita coisa idiota nessa vida, mas tenho de admitir que nada, eu disse NADA conseguiu superar o tal 'My Super Sweet 16'. Que aliás, de 'sweet' não tem nada. Eu me pergunto: qual é a graça e/ou a alegria em preparar uma super hiper mega ultra power (pqp, escrotizei, agora) festa de 16 anos para um riquinho em crise e ter que aturar os gritos e ataques de estrelismo da criatura? 'Nenhuma', diriam as pessoas normais. Mas tem gosto pra tudo.

Estava eu me aventurando a assistir essa tragédia televisiva, foram três capítulos seguidos. O primeiro contou a história de uma monstrinha da Flórida. Sinceramente, eu nunca vi alguém tão egoísta e interesseira. Ela vendeu convites para a própria festa. Nas palavras da monstrinha: 'Eu adoro dinheiro, eu tenho muito dinheiro, e nunca me canso. Faço o que for preciso pra conseguir'. Mais de 200 mil dólares foram gastos na sua festa, e ela ainda lucrou com ela. Será que eu agüento?

Na segunda, havia um jovem histérico de Nova York, que faria uma festa no badalado clube do 50 Cent. Contratou uma porrada de rappers, e seus convites eram mp3 players. Quando seus convites atrasaram um pouco, ele deu um piti. 'Como vai ficar minha reputação se eles não chegarem a tempo? Eu não estou feliz com isso'. Ai, Jesus...e desde quando uma criatura de 15 anos tem uma reputação a zelar? Vai jogar bolinha de gude, querido. E pra piorar (será que piora?), lá se foi mais um piti quando ele viu a fila de carros na frente do clube. 'Como eu vou fazer minha entrada triunfal com todos esses carros?'. Err...

Na terceira e (finalmente! aleluia! graças a Deus!) última história, vi o comovente (cof, cof) caso de uma jovem, preocupada em fazer a melhor festa de 16 anos de Atlanta. Ela queria fechar a rua e fazer um desfile, só para seu aniversário. Ao ser informada pelo organizador da festa que aquela rua não poderia ser fechada devido à passagem de ambulâncias, declarou: 'As ambulâncias que desviem, minha festa é mais importante do que tudo'. Entre os vários dramas, há a escolha de seu vestido, e a expulsão de seu melhor amigo da festa, após ele, acidentalmente, ter vomitado em seu braço. Ô, dó, gente...

Eu queria, sinceramente, mandar essas criaturas de Jesus de SEDEX para o Camboja e obrigá-las a ficar lá por uma semana. Isso sim seria um baita presentão de aniversário!

Ouçam minha dica, galere. Para gente mimada, há uma solução:



Supernanny!

Se não funcionar, tente a segunda opção:


Hasta la vista, baby.


Se, ainda assim, ficar difícil, tente a solução final:

Highway to hell!

Não fiquem mais de uma semana fora do pc, sério. As opções na televisão são escassas. E isso afeta o cérebro.

E se você, um dia, ficar rico, lembre-se: uma nota de 100 não educa seu filho por você. E umas palmadas são sempre bem vindas, afinal, os gremlins sempre querem mais doce.

Tentando se recuperar do choque,

El Taco de Guerra.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

AhBee Awards!

Declaro oficialmente abertas as votações para o AhazzaBee Awards!
A cada dois dias, teremos uma nova enquete.
Confira as categorias:

Banda do Ano.
Banda/dupla mais ridiculamente ovacionada do ano.
Filme do Ano.
Cantor/a do ano.
Livro do Ano.
Site do Ano.
Pior Site do ano.
Blog do Ano. [O Ahazza não entrará na votação, por questões muito óbvias.]
Celebridade mais estilosa.
Troféu Pé na Jaca.
Melhor Comunidade.
Pior Comunidade.
Melhor post do AhBee.

Nesta ordem.

E sim, é uma absoluta falta do que fazer.

A laranja aleijada já votou, só falta você.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

PAREM de comparar...

Twilight com Harry Potter!


ATENÇÃO - este post pode conter spoilers tanto de HP quanto da série Crepúsculo.
Se você não está interessado em saber qualquer coisa que não tenha lido, pule o post.
E ISSO NÃO É PSICOLOGIA REVERSA!


Você provavelmente já ouviu falar da série Crepúsculo (twilight) e sem a mínima sombra de dúvidas sabe o que é Harry Potter.
Até aí estamos certos. O problema, é quando TODO MUNDO resolve combinar de dizer por aí que Twilight é o "novo Harry Potter"!


Eu sou fã de HP e já li todos da série Crepúsculo, e sim, eu POSSO afirmar que não tem nada a ver uma coisa com a outra e que, cá pra nós, Twilight é legal, mas não chega perto de Harry Potter. Não é só porque eu sou fã não, mas é fácil perceber a diferença entre Stephanie Meyer e J.K Rowling. É como comparar Senhor do anéis com Titanic. ¬¬



Na foto, Kristen Stewart (Bella Swan), tirando uma SENHORA CASQUINHA de seu vampiro bonitão, Robert Pattinson.

Crepúsculo conta a história de uma menina muito da enjoadinha que se apaixona por um vampiro LindoLoiroAltoForteGostosoeSensual , que atende pelo nome de Edward Cullen e é a ideologia perfeita de criatura do sexo masculino. Como já disse, o livro é legalzinho, bom de ler, prende a gente... Mas não é o suficiente. A autora deixa um espaço muito.. vago. Preenchido só com essa coisa melosa de amor eterno (literalmente) e blábláblá, e a parte de ação, ou pelo menos a parte mais interessante que todo livro tem que ter, aparece de figurante no finalzinho de cada livro com MAIS juras de amor e eu te amo pra dar e vender.

A parte boa mesmo do livro, é o Edward, fato. (talvez aí a explicação que testosterona é repelida pelo livro, a não ser que o homem que esteja lendo, no caso seja gay ou exageradamente romântico.) Além de tudo, nunca, nunquinha, leia Crepúsculo procurando por "um livro de vampiros" (ou alguma coisa que inspire o goticismo) Se quiser algo do gênero, leia Anne Rice. os vampiros dela são gays, mas são vampiros!


Na foto, A família Weasley, coadjuvantes... essa foto só tá aqui porque era uma das poucas decentes que eu tenho salvas. :B
Da esquerda pra direita: Evanna Lynch (Luna), James Phelps (Fred ? ), Bonnie Right (Ginny) Oliver Phelps ( Jeorge ? ) e Rupert Grint (Ron)


Já J.K Rowling, só de ler a primeira página, você percebe que autora não tem NADA, nadinha a ver com Stephanie. Não estou dizendo que ela é melhor ou pior (embora eu tenha certeza que é melhor, é a MINHA opinião) Harry Potter é focado em várias coisas além com romance, (que aparece bem pouco por sinal) como a adolescencia do projeto de emo harry e os problemas que ele tem desde sempre.. além de não ser, de jeito nenhum um livro parado. Tá ok, não é daqueles que você prende o fôlego durante todas as páginas, mas é bem recheado de suspense/ação. Durante os sete livros da série, J.K, além de ganhar mais dinheiro do que eu, você, o papai noel e seu chefe juntos, foi fazendo com que o Harry crescesse e adquirisse mais responsabilidades, além de amadurecer em todos os aspectos. (Coisa que a protagonista Bella Swan, de twilight não faz nunca) tá, né.. O Harry ainda é um emo-tr00-revoltadinho-metido-a-emo.. mas experimenta você perder o pai e a mãe quando tinha um ano de idade, ser criado feito um condenado pelos tios que te odeiam, e aos 10 anos descobrir que é um bruxo e que o cara mais fodão de todos os tempos quer te pegar na tora matar e só você tem poder de destruí-lo. Claro, com ose não fosse o bastante, a alma cruel de Rowling ainda mata algum amigo de Potter a cada livro... por diversão.

mas enfim, de qualquer forma, você gostando ou não de algum desses, é impossível dizer que têm alguma semelhança ou pior, que crepúsuculo é o novo Harry Potter só pela infeliz conclusão de que a maioria dos fãs (leia-se DAS fãs) de HP gostarem também de crepúsculo...

Erm... alguém aqui já ouviu falar de modinha?


Xoxocada,
Pansy.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Na segunda quinzena de dezembro...

... você terá muita sorte no amor.

Você já viu isso em algum lugar, certo? Se não, foi algo parecido.
Por mais que você acredite ou não acredite, você lê seu horóscopo. O fato é que existem pessoas alucinadas que consultam isso todos os dias. Outros lêem por falta do que fazer (ou para rirem). Eu faço parte dos que lêem para rir.

Alguma vez o seu horóscopo já acertou? O meu não. No meu signo, virgem (sem piadas com isso, por favor), sempre diz que estou bem no amor. Mentira. Mentira. Mentira. Cadê a minha sorte? Não estou vendo. Ou o pequeno texto diz algo profundo e te faz pensar: "poxa, deve ser verdade". Depois você vê que aquela frase não tinha sentindo algum - que nem aqueles provérbios antigos.

O fato é, se dizem que as pessoas não são iguais (o que é completa verdade), então as promessas dos horóscopos não poderiam ser iguais para todos. Se em Aquário diz que você vai ganhar na loteria, todas as milhares de pessoas desse signo vão ganhar? Não. Se em Câncer está dizendo que no Natal você vai ser muito feliz, é só um truque, pois a maioria - mas nem todas - das pessoas fica feliz no Natal.

Bom, se você quiser acreditar no que lê, vá em frente.


Lindsay says: "Bem que o horóscopo dizia que eu ia fazer uma grande nova amizade! "

Você diz: nemri.


Eu sei que você ficou entendiado de ler isso,
Pompom.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Big girls, you are beautiful!


Bonito? Eu não acho.

Esses dias, eu fui pegar um doce na cozinha, feliz e saltitante. Enquanto eu abria o pote de doces, a diarista – contratada recentemente, já que a empregada quebrou a perna, e praticamente uma desconhecida – veio me dizer:
“Cuidado hein, ‘tá gorda! Doce enfeia!”
Eu peguei o doce e voltei para o computador, meio abismada. Nem foi pelo fato da diarista não ter intimidade suficiente pra falar sobre o peso ou pela hipocrisia (porque ela não era nenhum modelo a seguir).

O que me surpreendeu foi que alguém normalzinha, com o peso na média, ser considerada gorda, e logo, feia. As pessoas pensam que gordo é sinônimo de feio. Não é.

Sim, obesidade é ruim, é perigoso, mas a magreza excessiva também é perigosa. Além de ser uma coisa pavorosa, convenhamos. Mas a mídia enfiou tanto esse conceito de gordo = feio e magro = maravilhoso na cabeça das pessoas que até mesmo alguém normal é considerado gordo agora. E a coisa está chegando a níveis ridículos. Eu li certa vez sobre uma pesquisa com crianças negras, com duas bonecas. Uma branca e uma negra. Perguntaram para crianças negras qual era a boneca “feia e chata”, e sabe o quê? As crianças negras apontaram para a boneca negra. Eu não duvido que aconteça a mesma coisa com as crianças gordinhas. Até eu mesma já tive meus surtos “meu deus, eu sou horrorosa e tenho que emagrecer pra ser bonita!”. Casos de anorexia e bulimia crescem cada vez mais no mundo. A França chegou a votar uma lei para punir a incitação à anorexia. E não é apenas com as adolescentes, como muita gente pensa. Dados mostram que 10% das pacientes tratadas com distúrbios alimentares na Grã-Bretanha têm mais de cinqüenta anos.

Existem mulheres gordas lindas, assim como existem mulheres magras lindas. Aliás, beleza é relativa. O que não existe é aquele padrão que a TV e as revistas de moda impõem. Aquela magreza perfeita não existe. Se chegar a existir, foi à custa de sofrimento, bulimia e anorexia, etc. Não há aquelas mulheres que nós vemos nas revistas no mundo real. Só há pessoas, diferentes umas das outras. Pessoas que são bonitas ao seu modo, se não para nós, então para alguém (Nem que seja para a mãe delas!).

Além disso, a beleza exterior não é o que conta e sim a personalidade e o caráter. Eu sei, eu sei. Vocês já ouviram isso trezentos bilhões quatrocentos milhões cem mil quinhentas e dezenove vezes. Mas é verdade.

Se esbaldando no chocolate,
Ursula.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Quando "eu te amo" vira "bom dia"

Sim, eu sei que este blog é para fazer gozação de coisas absurdas e curiosas presentes no cotidiano, mas eu ando meio bloqueada para piadinhas (na verdade, eu ando bloqueada até para escrever algo legível, mas não custa tentar), então vamos falar sério, pimpolhos.

Andei observando atentamente as pessoas ao meu redor (leia-se "sou stalker e fucei alguns orkuts/fiquei analisando as atitudes de pessoas que convivem ou não comigo freqüentemente"), e tem certas coisas que me chamaram a atenção. É realmente bom se relacionar com pessoas que te agradam e que te compreendem, tanto que criamos um certo tipo de afeição por elas, um comportamento natural do ser humano. Mas o que acontece quando há apego demais nesses relacionamentos quando eles NEM começaram direito? Isso, meus queridos, é algo que chamo de "banalização do amor".

Podem me chamar de careta, cafona, desatualizada ou whatever you like, mas quando eu era mais nova, as pessoas não saíam dizendo "eu te amo" para alguém que elas conheciam há pouquíssimo tempo (sim, eu estou falando de um bate-papo de duas semanas, ou menos) e nem faziam previsões/juras de amizade/amor eterno. As relações duravam um tempo considerável e significavam alguma coisa de fato, isso sem contar que demorava um tempo para ser construída. Não estou dizendo que existe um manual com receitas de "como ter uma amizade verdadeira e dentro dos padrões", o que eu quero mostrar é que o amor ficou forçado, fácil, gratuito, banal. Depois de uma semana conversando com alguém (e detalhe: 90% do tempo a conversa rola só no MSN) naquela conversa padrão de "oi, tudo bem, novidades, o que tu curte?", eles já viram "parceiros(as) pra vida toda", "um(a) amigo(a) do ca****o" ou o mais comum, "meu best".



BÉÉÉST TE AMO GATAAA, NOIS SEMPRE AMIGA!!!!!!!!!!!



Isso sem mencionar os namoros. Algo que sempre foi sinônimo de um sentimento intenso e recíproco por alguém virou simplesmente status de perfis na Internet, acabando tão rápido quanto começaram. E eu aqui, revirando meu caderninho de notas mentais tentando ver onde estava marcado a data do dia em que eu parei no mundo enquanto ele continuou girando. Mas ainda o pior, na minha opinião, é explicar toda essa "evolução" para a sua mãe e convencê-la de que você NÃO faz parte dela e que concorda quando ela diz que "as coisas eram mais reais no tempo dela" (em vão porque, é claro, ela vai partir do princípio de que você se inclui nessa categoria de "adolescentes moderninhos" a partir do momento que você tem uma conta em algum site de relacionamentos). PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER, OLOLOLOLOLOLOOLOL D:

Bom, para terminar esse post extremamente entediante e irritantemente crítico, eu só gostaria de acentuar que eu não mando na vida de ninguém e que cada um vive a sua maneira, mas seria muito legal se as pessoas tomassem um pouco mais de cuidado com "tanto amor pra dar" (sem malícia, coleguinhas), pois lembrem-se: o mal não descansa (e mamãe acaba de exigir direitos autorais pela pseudo-frase de efeito), confiança leva um BOM TEMPO para ser conquistada e segundos para ser perdida, e são nas experiências do dia-a-dia que percebemos quem são aqueles que podemos chamar de amigos verdadeiros.


Anna Marie Haskel

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Decadência.

Uma das poucas revistas teens que não tinham 50% de seu conteúdo falando de Jonas Brothers, RBD e/ou "4856 dicas para pegar o gato" era a revista SMK!. E, apesar disso (ou, talvez, por isso), ela acabou em sua 51ª edição, após um hiato de 6 meses. Contudo, ainda tínhamos o site da SMK, que parecia um blog e, mesmo não substituindo a antiga revista, era interessante e bem escrito.

Até que mudaram o layout e os autores, resultando na atual... err, como dizer isso delicadamente?

... obra internética jornalística de vigésima quinta categoria. (eu tentei.)

Podemos até aturar as enquetes ignóbeis, as matérias mal-escritas ("modernas com um toque de modernismo") e por vezes até copiadas de outras revistas (originais e pias), os especiais Jonas Brothers e (pasmem!) Victor e Leo.

Mas não tem como não rir disso:
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Sendo que esse teclado 'super útil' 'para facilitar a nossa vida' é, na verdade:


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Isso explica muita coisa, não?

Francesca Hand

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

FÉEEEERIAS! \O/ -n.

Final de ano é sempre assim: tempo de trocar o tênis pelo chinelinho da Ipanema, rasgar as provas feitas e os disquetes da aula de informática, tacar o caderninho no fogo e partir pra vida boa, curtindo adoidado como qualquer filme de sessão da tarde que se preze!





Mas vamos lembrar de alguns pontos importantes pra que as férias de vocês não se tornem o problema do ano que vem, ok? –n

1- Não vamos levar o “curtir a vida como se não houvesse o amanhã” ( e Renato Russo se revira no caixão) exatamente ao pé da letra. Afinal, se existir mesmo o amanhã e fizermos merda, TAMO TUDO F*DIDO!




2- Também não vamos interpretar o “um dia na praia, com sol, areia e curtição” (WTF!?) como “um dia na praia, esticada na areia virando um camarão”. OLHA O CÂNCER DE PELE MENINADA...



3- Por último, mas não menos importante: não é porque vocês vão ficar em casa que seus pais merecem ouvir reclamações de adolescentezinho revoltado. Eu sei, e confio plenamente no auto - controle de vocês. Afinal, os leitores daqui são todos ahazzantes. ;)

Uma vez tomadas essas medidas, só tenham o cuidado de não abandonarem o Ahazza durante as férias. É bom se distanciar do PC de vez em quando, não se tornem dependentes disso...mas vocês não imaginam como essa bagaça é chata sem os comentários de vocês. (y)

Abraço, nos mais cheirosinhos...

Pansy

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Foi o que pensei...

Qualquer pessoa que tenha acesso a qualquer tipo de site de notícias relacionadas a música (música?!) ou celebridades (tá, né) e um pouquinho de falta do que fazer, já deve ter visto algo relacionado à vida amorosa da nossa diva gogó-de-ouro-e-força-na-peruca, Mallu Magalhães (16).
A moçoila fofa, meiga e inocente, assumiu há poucos dias o namoro com o ex-Los Hermanos Marcelo Dromedário Camelo (30).

Mallu diz que não existe essa de diferença de idade e que está loucamente apaixonada por Camelo.
Geeeeente, que bafón!

Agora, eu me pergunto: cadê aquela menininha que não fazia nada além de batizar instrumentos musicais?


Pra mim, isso tem nome: PURA JOGADA DE MARKETING!
Afinal, quem não se comove com o temperamento super acéfalo fofinho da garotinha vestida num saquinho de batatas?

A inocência em pessoa...


Né?

QUANTA tchubaruba, hein, Mallu?

Pansy

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Conteúdo de qualidade


As vezes eu não tenho certeza se consigo suportar certas imbelicidades mancadas que encontro por aí.

Hoje mesmo, enquanto tentava me divertir (é, eu rio horroooores) no site da revista Capricho, tive a infelicidade (ou não, levando em conta que entrei numa crise de riso de alguns minutos) de encontrar um artigo como esse!
Agora me diga, peloamordemerlin o que a criatura que escreveu isso bebeu?

Ki-laranjada. Alto teor de alucinógenos e
refrescância em menos de 2 calorias.

Bem, crianças, agora sabemos que não são só as DST's e cria fora de hora podemos adquirir em relações sexuais. Pra se precaver, é sempre bom um anelzinho da pureza além da camisinha.

Divirta-se também com os cometários.

P.S: Essa é a matéria de destaque do site.

Pansy

domingo, 16 de novembro de 2008

Brindes Bizarros

Perfume de Fábio Jr., "Só Você".
Na compra de uma das fragrâncias, você ganha uma fitinha exclusiva.


Vivo me perguntando sobre o que há na cabeça das pessoas que inventam certos brindes quando me deparo com alguns produtos. E brinde de cereal é um caso típico: bonecos que mudam de cor no freezer, que mexem o braço e outros brinquedos que não apresentam nenhuma utilidade evidente. Eu, por exemplo, já rodei e rodei o tal do Spyro Giro (ou seja lá como for o nome daquele treco que veio no cereal com os personagens de Kung Fu Panda), e não pude perceber nele mais do que uma mistura de pião com um pífio Beyblade. Não que eu seja contra esses brinquedinhos, mas por que alguém iria querer artigos tão estranhos? Piercings falsos mais grossos que alargadores, tatuagens tribais que saem com o vento, anéis de plástico que perigam nunca mais sair do dedo, cartas de desenhos para jogos inventados que ninguém joga - tudo isso faz parte do incompreensível mundo dos brindes sem-noção. E quando um desses chega a você, o que você faz? Geralmente a resposta não escapa muito destas três opções: deixa guardado pra encher gaveta, joga no lixo, usa (ou tenta) e logo após um curto período de tempo, descarta. Uma boa sugestão é explorar o potencial oculto das surpresinhas pra finalidades alternativas: material pra maquete, apoio de mesa ou lenha pra fogueira mesmo.



Comente e ganhe um porta-borrachas exclusivo!

Pandora.


terça-feira, 11 de novembro de 2008

It wasn't good as your song



Taylor Swift


Estava assistindo o Mtv Hits no final do ano passado, e começou então um clipe muito encantador. Uma menina com um violão cantava que ele era a razão pelas lágrimas que caíam no violão dela e o único motivo que ela possuía para fazer desejos a uma estrela. É claro que, romântica do jeito que eu sou, baixei a música assim que ela acabou e viciei em Teardrops on my guitar.
Num outro dia, estava de novo no Mtv Hits e ouvi Our song, pela qual também me encantei.
E a partir daí, fui me inteirar mais sobre o estilo da Taylor, baixei um monte de músicas e fui virando fã.
Nunca tinha ouvido ninguém falar dela, apenas umas laranjetes bem-informadas, nem nunca ouvi as músicas dela no rádio ou no Top Tvz. Mas esses dias, me deparo com uma comunidade assim: 'Eu odeio a Taylor Swift', e na foto era ela e o Joe Jonas, com um 'X' enorme em cima.
Então eu descobri os boatos de que eles estavam saído, que tinham sido vistos juntos e blábláblá~
A comunidade IN-TEI-RA era de fãs que acham que vão casar com ele. E elas xingavam sem nunca ter ouvido uma única música dela talvez, nem tinham uma razão sólida pra odiar.
Ah, tá, isso pra mim é o CÚMULO. Cadê o bom-senso dessa gente? (laranjete laura says: nocu)
Você pode não gostar do estilo country/pop dela, mas negar que ela tem talento e ótimas músicas não dá.
Dizer que ela só 'faz sucesso' por causa do Joe Jonas é mais ridículo do que achar que vai casar com ele. Primeiro porque ela continua meio desconhecida, segundo porque ela não precisa disso.



Teardrops on my guitar


Só pra confirmar o que eu estou falando.
fikdik,
Georgia Nicolson.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Bagaceira no guarda-roupa

Estava passeando pela internet, quando me deparei com uma matéria do site da Revista Quem, mostrando uma série de famosos no show da cantora Bebel Gilberto.

Quase tive um ataque fulminante ao reparar nos modelitos:


Eliane Giardini

Ao estilo vovó-vai-ao-hospital, ela parece uns 10 quilos mais gorda na parte superior do corpo.


Silvia Buarque

Sério, o que é esse vestido? É uma tolha de mesa de bar mitzvah ou é uma peça do figurino da novela Estrela Guia?


Alessandra Negrini

Adorei o cabelo e a roupa até que não está tão mal, mas qual é a dessa sacola de feira a tiracolo? Dá pra enfiar 1 quilo de batata, 2 sacos de feijão, 2 quilos de carne moída e um recém-nascido dentro.



Otto von Bismarck

Otto e seu mendigo's life style. Até a pose é condizente com o estilo V1D4 L0K4.



Dado Dolabella

Dado Dolabella? Ok...PRÓÓÓÓÓÓÓÓXIMO!!!!!!!!


Guilherme Leme (quem?)

You can stand under my umbrella...err, não obrigada.




Baby do Brasil e suas crias filhas

G-ZUIZ! É A AVÓ DA MARIMOON! Até o cabelo de espiga é o mesmo.


Luisa Mell


Eu não sabia que depois da meia-noite o show virava roda de capoeira.

Mas, a julgar pelo modelito da anfitriã...



Bebel Gilberto

É.

Sabem, isso me lembrou até um sucesso do cinema:



I'VE GOT HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIR!

Estão todos convidadíssimos para a refilmagem de Hair, dica.

Caçando intriga na lavanderia,

El Taco de Guerra.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Valores Or cu ticos.


Se tem uma coisa que faz a fofinha aqui surtar de desgosto é ver aquele tipo de profile que, de tanto mentir, mostra logo do que se trata.
E, se tem uma outra coisa que faz com que eu surte ainda mais, é ver como tem paga pau desse tipo de gente.

Pessoas que acham bonitinho sair dizendo que amam todo mundo a torto e a direito. Que vêem graça em sair pra qualquer festa só pra pôr as fotos nos albúns (não minta, você é, ou pelo menos conhece alguém que faz o tipo.) e vive em torno de alguém que ela mesma cria e que não é ela nem a pau.

Me dá náuseas ver frases feitas no "quem sou eu" e pessoas "se amando" adoidaaado por aí.
Não é mais fácil ser você? Assumir quem você é para todo mundo e saber quem realmente gosta de VOCÊ?
E sabe o que é que eu acho? Que esse tipo de gente simplesmente não se conhece. Conhece mais ao serzinho que dizem que ele tem que ser do que a eles mesmos.

E isso não é bom, não é legal, não é cool e não é fofolete.


Seja você, mesmo que seja estranho, bizarro...

MAS NÃO TENTE SER ESTRANHO OU BIZARRO SÓ PRA SER VOCÊ!

Manhêeee! O tarado da machadinha fantasiado de Michel jackson!



Com todas as rezas anti-urucubaca que posso reunir,
Pansy.

domingo, 2 de novembro de 2008

"Eu cantarei a noite toda, se isso for manter seus pesadelos longe."

Primeiro:


Oi, essa aí é a minha cantiga de ninar, meu vampiro que fez (:

Paro pra pensar o quão incrível o amor é, o amor em seu estado mais bruto, mais sincero, mais puro. Essa música pode ser apenas uma composição que nem foi feita de coração pro filme de Twilight, mas o que ela representa é um exemplo dessa coisa que agora me encanta.Porque eu realmente acredito que amor assim exista, e que está presente em tudo, mesmo que seja nas páginas de um livro que ganham vida apenas no nosso coração.É maravilhoso acreditar na possibilidade de expressa-lo numa música, de modo que em cada nota, você vai passar o mais sincero dos seus sentimentos pra quem você quer do seu lado (seja um vampiro ou não).

O que faz eu me sentir assim?
Amor pode vir de várias coisas, não só de alguém com quem você queira 'perpetuar a espécie'.Pode vir das melhores amigas do mundo, e eu acho válido destinar a vida a achar isto, talvez nada mais irá te completar tanto ou valer a pena dessa maneira.Ache o que te completa, vá em frente.Não pare pra ouvir quem acha que você está errada, siga seu coração e defina as suas prioridades.Felicidade é isso.
Pra você que me ama,
Georgia Nicolson.





sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ralou-o-ín

Alô, galerinha animada e feliz e...ok, sem exageros.

Bem, como é de domínio público, hoje, dia 31 de outubro, é comemorado o Halloween. O Halloween, também conhecido como 'Dia das Bruxas', é uma típica festividade anglo-saxônica, mais fervorosamente comemorada em países como os Estados Unidos, o Canadá, a Irlanda e a Inglaterra.

A origem do Halloween está ligada a uma série de fatores históricos e festividades típicas de povos antigos, embora hoje tenha sido banalizada e transformada em simplesmente, 'gostosuras ou travessuras'. Mas, enfim, é mal de primeiro mundo.

E o Brasil, deveria comemorar o Halloween? Bem, tecnicamente, não, afinal, não há referências da festa em nossa cultura, portanto, não há exatamente 'motivos' para comemorá-la. A mescla de culturas é boa, mas, quer comemorar uma festa nacional? Vá torcer pelo Caprichoso e o Garantido na festa dos Parintins. Err, você prefere o Halloween, certo? Então, vá em frente, se vista de abóbora e saia pela rua, batendo de porta em porta, pedindo doces. O máximo que você pode receber é um belo impropério pela cara. Mas não se acanhe! Tudo pode ser divertido, não é mesmo?

Independente de acreditarmos no Halloween ou não, de comemorarmos o Halloween ou não...fica aí um pequeno presentinho pra vocês:




E então, gostosuras ou travessuras? Não responda.



À meia-noite levarei tua alma,



El Taco de Guerra.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sad, but true.

(agradecimentos especiais à esplêndida música da esplêndida banda Metallica, que dá nome a este post)

Um dia desses, fui questionada no orkut acerca de minha foto de profile. Questionada não, criticada é a palavra. Minha foto era algo simples, sério, seco. Perguntaram-me acerca daquilo e eu respondi simplesmente: 'É uma foto. Eu não tinha nada para fazer, então a tirei.' Em represália à anterior declaração, choveram críticas, dizendo que a foto não ficara boa e eu deveria arranjar algo útil para fazer. E sorrir em minhas fotos, sorrir um lindo sorriso...

O que quero dizer com o parágrafo anterior (sem mencionar que foi uma declaração meio gay alegrinha) é que, muitas vezes, deixamos transparecer algo que não é real, apenas por conformismo. Para agradar as pessoas à volta, e não a nós mesmos, entendem? Mas nós deveríamos estar satisfeitos com nossas próprias essências, pelo menos em tese. Por que a influência externa pesa tanto, como se a Mulher Melancia estivesse pendurada em nossas cabeças?

O mundo exige de nós que estejamos sempre felizes, lindos, extrovertidos e sorridentes, para todos, o tempo todo. Isso não soa um tanto quanto chato? Imagine, estar conformado o tempo todo, estar alegre e saltitante o tempo todo, como se o mundo fosse uma imensa Parada Gay festa de Carnaval? Impossível.

Primeiro, porque um sorriso eterno e fixo na cara é uma coisa meio falsa. Coisa de primeira-dama, sabe? Aquele sorrisinho plástico e amarelado no melhor estilo Eva Perón. Ela fazia, Netinho de Paula ainda faz. É como se tudo fosse o pagode na Cohab, bem em frente à lanchonete, no maior astral. Como se nunca houvesse momentos ruins, momentos em que você grita e sai xingando geral, chutando porta e cadeira, dando a louca.

Saibam, amiguinhos, que os momentos Amy Winehouse são os mais produtivos. Descarregar a raiva é algo importante. 'Oi, tudo bem?' Você não precisa responder, necessariamente, de um modo simpático a essa pergunta. Tipo, 'Olá, coleguinha, minha mãe teve overdose, meu pai saiu pro bar, meu irmão sumiu e meu peixinho dourado morreu, mas tá tudo maravilhoso, a vida é beeeeeeeeeeeeeeeela'. Às vezes, soltar aquele 'NÃO, TÁ TUDO UMA GRANDE BOSTA' ajuda, um pouco. Ajuda a desabafar, a descarregar. Sessão do descarrego, sabe? Se a pessoa for solidária, te pergunta o que foi e te ajuda a superar. Eu, pelo menos, sou assim. O que não vale é fingir um sorriso, quando, na verdade, você tem vontade de se auto-defenestrar. Se atirar pela janela.

Bem, quanto à minha foto, mencionada no início do post, não havia nada de mais. Eu simplesmente não curto sorrir em fotos. Minhas bochechas ficam enormes, e eu uso aparelho. Minha boca já é gigante aí aparecem aqueles dentões enormes. No melhor estilo castor. Poderiam até mudar meu nome para 'El Castor de Guerra'.

Até o príncipe da Cohab tem seus dias ruins.



I want to break free,

El Taco de Guerra.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Respeito e hipocrisia...

...são duas coisas completamente diferentes!

Não faz muito tempo que estourou na mídia o caso do sequestro de duas adolescentes em Santo André - SP, resultando tragicamente no falecimento de uma delas, Eloá Pimentel. Até aí, vocês com certeza já sabem. Sabem também que foi triste o fato, que ela era jovem, bonita e que não merecia esse fim e todas essas coisas que sua mãe fala quando assiste o jornal nacional.

Mas uma coisa é sentir pela morte e pelos danos e sequelas das garotas. Outra TOTALMENTE DIFERENTE é colocar "luto" no orkut e sair por aí dizendo que morreria no lugar dela quando na verdade não arrancaria nem um fio de cabelo por isso. É triste ver pessoas se aproveitando de um momento de dor da família e amigos dos outros pra posar de boa moça/bom moço. É triste, e me causa repulsa.

Mas é sempre assim, foi assim com a Isabella Nardoni, com o João Hélio e com milhares de outras mortes bárbaras que passaram na TV.

Não quero discriminar aqueles que prestaram seus sentimentos a família de Eloá Pimentel nem tampouco fingir que não me importo, mas não é com correntes de emoticons no MSN e nicks no orkut que nós vamos conseguir ajudar ninguém quando simplesmente estamos mais preocupados com nossas unhas do que com o resto do mundo.

E acreditem, não é "bonito" agir assim, não é digno de algum tipo de comoção e muito menos ahazante. :)

Post sem foto, simplesmente porque não precisa.
Pansy

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Pau que nasce torto nunca se endireita.

Voltemos a falar de música, é novamente uma crítica à decadência musical, às letras absurdas, à falta do talento e da criatividade. Porém, vou falar sobre como isso tudo está afetando a juventude de hoje em dia, que desde cedo é exposta a esse lixo que alguns ainda insistem em chamar de música. A grande maioria dos adolescentes com 13/16 anos cresceu ouvindo versos como “Me passaram a mão na bunda e ainda não comi ninguém”, “encaixa, encaixa, remexe e agacha”. É, você sabe do que eu estou falando.

Trechos como esses eram repetidos incessantemente, para o desespero de milhões de pais, que tentavam tomar uma atitude, mas o surto musical era maior, estava por todo lado, tocando em carros, clubes, postos de gasolina, como uma epidemia. Os filhos também não eram culpados, repetiam sem sequer ter noção do que diziam. Se pedissem para alguém explicar aí que não obteriam a resposta, mesmo.

Hoje em dia, o nível musical é igual ou ainda mais baixo. Quem nunca viu uma menina de aparentemente 11 anos rebolando até o chão ao som de algum desses funks que atire a primeira pedra. A sensação que eu tenho ao assistir uma cena dessas é horrível e ela só piora conforme a idade da criança, quanto mais nova, pior é o meu sentimento. Imagine só, o seu país, o país que você irá viver, criar uma vida, uma família, na mão de menininhas de oito anos que rebolam e repetem “Sou cachorrona mesmo e late que eu vou passar”. Desolador.

O que estou querendo dizer é que cada vez mais a nossa juventude é desprezada, não é lhe dada a atenção necessária, não é feito nenhum projeto cultural verdadeiramente interessante, assim as crianças e adolescentes crescem sem valores, sem intelecto, como dito anteriormente em outro post. Mas de uma coisa os jovens sabem: pra dançar créu tem que disposição.



Ninguém vai me segurar,

Laura V. Bleediotie

domingo, 19 de outubro de 2008

When the war began

O que você faria se descobrisse que todo o mundo que conhece deixasse de existir da noite para o dia?

É nesse dilema que Ellie e sua turminha da pesada seus amigos se encontram ao voltar de um acampamento e descobrir que seu país foi invadido.

Nunca me interessei por livros que falam sobre qualquer tipo de guerra.Ganhei 'Amanhã- Quando a guerra começou' de aniversário do meu pai e no começo nem gostei muito, porém dei uma chance ao livro e prossegui com a leitura, e aos poucos eu fui me interessando pela história e agora ele é meu novo livro preferido.Você consegue entrar mesmo na história, é como se estivesse junto com eles fugindo e tentando sobreviver, armando cada plano e buscando maneiras de descobrirem o que realmente aconteceu.

Fora que os personagens são muito reais, eu mesma me identifiquei muito com a Fi, que a Ellie descreve sendo graciosa em cada gesto e possuindo uma chama interior que arde mais forte do que ela jamais imaginou.

Fora os outros assuntos paralelos a essa nova guerra que o mundo se encontra, como a amizade, a lealdade, quem você realmente é e o que é real e o que é apenas ilusão humana.

É um livro que você nunca vai esquecer.

Fica a dica,
Georgia Nicolson.


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Na 4x4 a gente zoa

Infeliz idéia a que tive nesta última segunda-feira, umas dez horas da noite, de sintonizar na RedeTV! e assistir ao barraco livre Superpop, o programa da senhora golpe do baú Luciana Gimenez.

Ai, gente, abafa o caso!

Ok, Luciana. Abafemos.

Enfim, não estamos aqui para falar de Gimenez (não neste post, hehe). Estamos aqui para que eu lhes conte o absurdo que vi no show de bizarrices programa. No início, era apenas uma simples baixaria discussão, que girava em torno de temas como o funk e a valorização da mulher. Eis que, num momento acalorado, a seguinte declaração foi à tona:

"Eu tenho várias mulheres, e elas todas sabem disso. Eu faço isso desde que eu não era ninguém".

A frase acima foi dita por um certo funkeiro, um tal de Mr. Alcatra Catra. Confesso que não me choquei muito com o que ouvi, afinal, o que esperar de alguém que escreve uma música sobre "o dia em que a orgia tomou conta de mim"? Pois bem. Logo depois, Luciana Gimenez perguntou a ele sobre seus filhos, se ele confirmava ter 17 filhos, e como fazia em festas comemorativas, como o natal, se se vestia de Papai Noel, etc. Ele declarou (eis aqui um claro exemplo da máxima "pergunta idiota, resposta cretina"):

"Papai Noel? Que Papai Noel nada, na favela não é assim, não."

Ok, ok. Além de não ter respeito por relacionamentos ou mulheres, o funkeiro (isso é profissão?) demonstra não ter o mínimo de carinho ou consideração pelos filhos. Ignorando toda a burrice inocência de Luciana, a pergunta não se referia apenas ao Papai Noel, à figura do bom velhinho, presentes ou coisa do tipo. Era apenas um símbolo, uma forma de sondar o tratamento dispensado por ele às crianças. Pode parecer uma bobagem, mas o modo como Matraca Catra se referiu a isso deixou transparecer um imenso desprezo. Desprezo pelas coisas da vida, que seriam, em tese, importantes.

Se um cara como esse não dá a mínima para os próprios filhos e acha que a vida é essa grande palhaçada, qual é a moral dele em "fazer música para a juventude"?

Após as declarações pessoais, o debate sobre funk retornou. Ao ouvir os argumentos dos contrários, uma vadia distinta jovem afirmou acreditar que "funk é arte, dançar o funk é arte". Ó, belíssima e excelsa arte, esta! Mas, sabe, vivemos um tempo (que, graças a Deus, parece estar terminando) de feira liberada (CHEGA AÍ DONA DE CASA QUE HOJE TEM PROMOÇÃO). São tantas pêras, uvas, maçãs e saladas mistas que eu não duvidaria nada ao topar com a "Mulher Jenipapo" na rua do lado. E também não duvidaria da palavra da "artista do funk", anteriormente citada, que pratica sua sublime dança roçando um cartão de crédito entre as nádegas.

Depois de ser submetida a 15 minutos de tortura ao ver subcelebridades discutirem um subassunto, desliguei a televisão. Fui pesquisar sobre Lygia Fagundes Telles, muito me interessei por sua obra. E aí, fico pensando sobre a arte do nosso tempo. Citemos um verso do poeta da geração, Mr. Catraca Catra:

"E o bagulho tá sério, vai rolar o adultério..."

Zoando na 4x4,

El Taco de Guerra.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Anel de pureza

Você já deve ter ouvido falar sobre esse anel. Os Jonas Brothers usam. E agora, começou a virar moda. Daqui a pouco todos os fãs alucinados passarão a usar. Em seguida, os que vêem os fãs utilizarem vão aderir a esse novo acessório “fashion”.

Ora, me poupe.

Esse anel tem como simbolizar que você será virgem até o casamento - e também para mostrar que você não pega todos na balada. Ótimo. Que graça. Nós, todos jovens, usaremos esse anel e nos chamaremos puros!

É apenas um símbolo. Qualquer um pode por isso no dedo e dizer que é puro. Mas quem garante que realmente se preza de ter esse anel? Qualquer menina que vai ao baile funk e faz coisas indevidas lá pode usar o anel de pureza e dizer que nunca fez sexo. E alguém pode provar o contrário? Não, não pode.

Ser puro vai muito além de permanecer virgem até ter seu nome e de seu marido no cartório. Pureza é inocência. E diga a si mesmo que você não pensa besteira ao menos uma vez na semana (e foi um tempo muito generoso de minha parte). Você estará mentindo. Ô, se vai.

E não é que essa coisa fofa também é pura?

Acredite se quiser: Miley Cyrus acha que pode se passar por pura. Depois de todos os escândalos com fotos inapropriadas que apareceram na internet sabe-se-lá-como, ela ainda quer se passar por pura! Não dá vontade de apertar as bochechas?

Não, não dá. Dá vontade de dar uns tapas e por de castigo.
O que quero dizer com todo esse texto (que está te dando sono), é que nesse tempo, ninguém achava que era inocente mais. Mas seus problemas acabaram! Compre logo um anel de pureza e finja ser um anjo.

Não precisa ser exatamente esse modelo, pegue aqueles anéis que vem em doce que dá na mesma.


Bgsnãomeliga,
Pompom.