sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ralou-o-ín

Alô, galerinha animada e feliz e...ok, sem exageros.

Bem, como é de domínio público, hoje, dia 31 de outubro, é comemorado o Halloween. O Halloween, também conhecido como 'Dia das Bruxas', é uma típica festividade anglo-saxônica, mais fervorosamente comemorada em países como os Estados Unidos, o Canadá, a Irlanda e a Inglaterra.

A origem do Halloween está ligada a uma série de fatores históricos e festividades típicas de povos antigos, embora hoje tenha sido banalizada e transformada em simplesmente, 'gostosuras ou travessuras'. Mas, enfim, é mal de primeiro mundo.

E o Brasil, deveria comemorar o Halloween? Bem, tecnicamente, não, afinal, não há referências da festa em nossa cultura, portanto, não há exatamente 'motivos' para comemorá-la. A mescla de culturas é boa, mas, quer comemorar uma festa nacional? Vá torcer pelo Caprichoso e o Garantido na festa dos Parintins. Err, você prefere o Halloween, certo? Então, vá em frente, se vista de abóbora e saia pela rua, batendo de porta em porta, pedindo doces. O máximo que você pode receber é um belo impropério pela cara. Mas não se acanhe! Tudo pode ser divertido, não é mesmo?

Independente de acreditarmos no Halloween ou não, de comemorarmos o Halloween ou não...fica aí um pequeno presentinho pra vocês:




E então, gostosuras ou travessuras? Não responda.



À meia-noite levarei tua alma,



El Taco de Guerra.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sad, but true.

(agradecimentos especiais à esplêndida música da esplêndida banda Metallica, que dá nome a este post)

Um dia desses, fui questionada no orkut acerca de minha foto de profile. Questionada não, criticada é a palavra. Minha foto era algo simples, sério, seco. Perguntaram-me acerca daquilo e eu respondi simplesmente: 'É uma foto. Eu não tinha nada para fazer, então a tirei.' Em represália à anterior declaração, choveram críticas, dizendo que a foto não ficara boa e eu deveria arranjar algo útil para fazer. E sorrir em minhas fotos, sorrir um lindo sorriso...

O que quero dizer com o parágrafo anterior (sem mencionar que foi uma declaração meio gay alegrinha) é que, muitas vezes, deixamos transparecer algo que não é real, apenas por conformismo. Para agradar as pessoas à volta, e não a nós mesmos, entendem? Mas nós deveríamos estar satisfeitos com nossas próprias essências, pelo menos em tese. Por que a influência externa pesa tanto, como se a Mulher Melancia estivesse pendurada em nossas cabeças?

O mundo exige de nós que estejamos sempre felizes, lindos, extrovertidos e sorridentes, para todos, o tempo todo. Isso não soa um tanto quanto chato? Imagine, estar conformado o tempo todo, estar alegre e saltitante o tempo todo, como se o mundo fosse uma imensa Parada Gay festa de Carnaval? Impossível.

Primeiro, porque um sorriso eterno e fixo na cara é uma coisa meio falsa. Coisa de primeira-dama, sabe? Aquele sorrisinho plástico e amarelado no melhor estilo Eva Perón. Ela fazia, Netinho de Paula ainda faz. É como se tudo fosse o pagode na Cohab, bem em frente à lanchonete, no maior astral. Como se nunca houvesse momentos ruins, momentos em que você grita e sai xingando geral, chutando porta e cadeira, dando a louca.

Saibam, amiguinhos, que os momentos Amy Winehouse são os mais produtivos. Descarregar a raiva é algo importante. 'Oi, tudo bem?' Você não precisa responder, necessariamente, de um modo simpático a essa pergunta. Tipo, 'Olá, coleguinha, minha mãe teve overdose, meu pai saiu pro bar, meu irmão sumiu e meu peixinho dourado morreu, mas tá tudo maravilhoso, a vida é beeeeeeeeeeeeeeeela'. Às vezes, soltar aquele 'NÃO, TÁ TUDO UMA GRANDE BOSTA' ajuda, um pouco. Ajuda a desabafar, a descarregar. Sessão do descarrego, sabe? Se a pessoa for solidária, te pergunta o que foi e te ajuda a superar. Eu, pelo menos, sou assim. O que não vale é fingir um sorriso, quando, na verdade, você tem vontade de se auto-defenestrar. Se atirar pela janela.

Bem, quanto à minha foto, mencionada no início do post, não havia nada de mais. Eu simplesmente não curto sorrir em fotos. Minhas bochechas ficam enormes, e eu uso aparelho. Minha boca já é gigante aí aparecem aqueles dentões enormes. No melhor estilo castor. Poderiam até mudar meu nome para 'El Castor de Guerra'.

Até o príncipe da Cohab tem seus dias ruins.



I want to break free,

El Taco de Guerra.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Respeito e hipocrisia...

...são duas coisas completamente diferentes!

Não faz muito tempo que estourou na mídia o caso do sequestro de duas adolescentes em Santo André - SP, resultando tragicamente no falecimento de uma delas, Eloá Pimentel. Até aí, vocês com certeza já sabem. Sabem também que foi triste o fato, que ela era jovem, bonita e que não merecia esse fim e todas essas coisas que sua mãe fala quando assiste o jornal nacional.

Mas uma coisa é sentir pela morte e pelos danos e sequelas das garotas. Outra TOTALMENTE DIFERENTE é colocar "luto" no orkut e sair por aí dizendo que morreria no lugar dela quando na verdade não arrancaria nem um fio de cabelo por isso. É triste ver pessoas se aproveitando de um momento de dor da família e amigos dos outros pra posar de boa moça/bom moço. É triste, e me causa repulsa.

Mas é sempre assim, foi assim com a Isabella Nardoni, com o João Hélio e com milhares de outras mortes bárbaras que passaram na TV.

Não quero discriminar aqueles que prestaram seus sentimentos a família de Eloá Pimentel nem tampouco fingir que não me importo, mas não é com correntes de emoticons no MSN e nicks no orkut que nós vamos conseguir ajudar ninguém quando simplesmente estamos mais preocupados com nossas unhas do que com o resto do mundo.

E acreditem, não é "bonito" agir assim, não é digno de algum tipo de comoção e muito menos ahazante. :)

Post sem foto, simplesmente porque não precisa.
Pansy

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Pau que nasce torto nunca se endireita.

Voltemos a falar de música, é novamente uma crítica à decadência musical, às letras absurdas, à falta do talento e da criatividade. Porém, vou falar sobre como isso tudo está afetando a juventude de hoje em dia, que desde cedo é exposta a esse lixo que alguns ainda insistem em chamar de música. A grande maioria dos adolescentes com 13/16 anos cresceu ouvindo versos como “Me passaram a mão na bunda e ainda não comi ninguém”, “encaixa, encaixa, remexe e agacha”. É, você sabe do que eu estou falando.

Trechos como esses eram repetidos incessantemente, para o desespero de milhões de pais, que tentavam tomar uma atitude, mas o surto musical era maior, estava por todo lado, tocando em carros, clubes, postos de gasolina, como uma epidemia. Os filhos também não eram culpados, repetiam sem sequer ter noção do que diziam. Se pedissem para alguém explicar aí que não obteriam a resposta, mesmo.

Hoje em dia, o nível musical é igual ou ainda mais baixo. Quem nunca viu uma menina de aparentemente 11 anos rebolando até o chão ao som de algum desses funks que atire a primeira pedra. A sensação que eu tenho ao assistir uma cena dessas é horrível e ela só piora conforme a idade da criança, quanto mais nova, pior é o meu sentimento. Imagine só, o seu país, o país que você irá viver, criar uma vida, uma família, na mão de menininhas de oito anos que rebolam e repetem “Sou cachorrona mesmo e late que eu vou passar”. Desolador.

O que estou querendo dizer é que cada vez mais a nossa juventude é desprezada, não é lhe dada a atenção necessária, não é feito nenhum projeto cultural verdadeiramente interessante, assim as crianças e adolescentes crescem sem valores, sem intelecto, como dito anteriormente em outro post. Mas de uma coisa os jovens sabem: pra dançar créu tem que disposição.



Ninguém vai me segurar,

Laura V. Bleediotie

domingo, 19 de outubro de 2008

When the war began

O que você faria se descobrisse que todo o mundo que conhece deixasse de existir da noite para o dia?

É nesse dilema que Ellie e sua turminha da pesada seus amigos se encontram ao voltar de um acampamento e descobrir que seu país foi invadido.

Nunca me interessei por livros que falam sobre qualquer tipo de guerra.Ganhei 'Amanhã- Quando a guerra começou' de aniversário do meu pai e no começo nem gostei muito, porém dei uma chance ao livro e prossegui com a leitura, e aos poucos eu fui me interessando pela história e agora ele é meu novo livro preferido.Você consegue entrar mesmo na história, é como se estivesse junto com eles fugindo e tentando sobreviver, armando cada plano e buscando maneiras de descobrirem o que realmente aconteceu.

Fora que os personagens são muito reais, eu mesma me identifiquei muito com a Fi, que a Ellie descreve sendo graciosa em cada gesto e possuindo uma chama interior que arde mais forte do que ela jamais imaginou.

Fora os outros assuntos paralelos a essa nova guerra que o mundo se encontra, como a amizade, a lealdade, quem você realmente é e o que é real e o que é apenas ilusão humana.

É um livro que você nunca vai esquecer.

Fica a dica,
Georgia Nicolson.


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Na 4x4 a gente zoa

Infeliz idéia a que tive nesta última segunda-feira, umas dez horas da noite, de sintonizar na RedeTV! e assistir ao barraco livre Superpop, o programa da senhora golpe do baú Luciana Gimenez.

Ai, gente, abafa o caso!

Ok, Luciana. Abafemos.

Enfim, não estamos aqui para falar de Gimenez (não neste post, hehe). Estamos aqui para que eu lhes conte o absurdo que vi no show de bizarrices programa. No início, era apenas uma simples baixaria discussão, que girava em torno de temas como o funk e a valorização da mulher. Eis que, num momento acalorado, a seguinte declaração foi à tona:

"Eu tenho várias mulheres, e elas todas sabem disso. Eu faço isso desde que eu não era ninguém".

A frase acima foi dita por um certo funkeiro, um tal de Mr. Alcatra Catra. Confesso que não me choquei muito com o que ouvi, afinal, o que esperar de alguém que escreve uma música sobre "o dia em que a orgia tomou conta de mim"? Pois bem. Logo depois, Luciana Gimenez perguntou a ele sobre seus filhos, se ele confirmava ter 17 filhos, e como fazia em festas comemorativas, como o natal, se se vestia de Papai Noel, etc. Ele declarou (eis aqui um claro exemplo da máxima "pergunta idiota, resposta cretina"):

"Papai Noel? Que Papai Noel nada, na favela não é assim, não."

Ok, ok. Além de não ter respeito por relacionamentos ou mulheres, o funkeiro (isso é profissão?) demonstra não ter o mínimo de carinho ou consideração pelos filhos. Ignorando toda a burrice inocência de Luciana, a pergunta não se referia apenas ao Papai Noel, à figura do bom velhinho, presentes ou coisa do tipo. Era apenas um símbolo, uma forma de sondar o tratamento dispensado por ele às crianças. Pode parecer uma bobagem, mas o modo como Matraca Catra se referiu a isso deixou transparecer um imenso desprezo. Desprezo pelas coisas da vida, que seriam, em tese, importantes.

Se um cara como esse não dá a mínima para os próprios filhos e acha que a vida é essa grande palhaçada, qual é a moral dele em "fazer música para a juventude"?

Após as declarações pessoais, o debate sobre funk retornou. Ao ouvir os argumentos dos contrários, uma vadia distinta jovem afirmou acreditar que "funk é arte, dançar o funk é arte". Ó, belíssima e excelsa arte, esta! Mas, sabe, vivemos um tempo (que, graças a Deus, parece estar terminando) de feira liberada (CHEGA AÍ DONA DE CASA QUE HOJE TEM PROMOÇÃO). São tantas pêras, uvas, maçãs e saladas mistas que eu não duvidaria nada ao topar com a "Mulher Jenipapo" na rua do lado. E também não duvidaria da palavra da "artista do funk", anteriormente citada, que pratica sua sublime dança roçando um cartão de crédito entre as nádegas.

Depois de ser submetida a 15 minutos de tortura ao ver subcelebridades discutirem um subassunto, desliguei a televisão. Fui pesquisar sobre Lygia Fagundes Telles, muito me interessei por sua obra. E aí, fico pensando sobre a arte do nosso tempo. Citemos um verso do poeta da geração, Mr. Catraca Catra:

"E o bagulho tá sério, vai rolar o adultério..."

Zoando na 4x4,

El Taco de Guerra.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Anel de pureza

Você já deve ter ouvido falar sobre esse anel. Os Jonas Brothers usam. E agora, começou a virar moda. Daqui a pouco todos os fãs alucinados passarão a usar. Em seguida, os que vêem os fãs utilizarem vão aderir a esse novo acessório “fashion”.

Ora, me poupe.

Esse anel tem como simbolizar que você será virgem até o casamento - e também para mostrar que você não pega todos na balada. Ótimo. Que graça. Nós, todos jovens, usaremos esse anel e nos chamaremos puros!

É apenas um símbolo. Qualquer um pode por isso no dedo e dizer que é puro. Mas quem garante que realmente se preza de ter esse anel? Qualquer menina que vai ao baile funk e faz coisas indevidas lá pode usar o anel de pureza e dizer que nunca fez sexo. E alguém pode provar o contrário? Não, não pode.

Ser puro vai muito além de permanecer virgem até ter seu nome e de seu marido no cartório. Pureza é inocência. E diga a si mesmo que você não pensa besteira ao menos uma vez na semana (e foi um tempo muito generoso de minha parte). Você estará mentindo. Ô, se vai.

E não é que essa coisa fofa também é pura?

Acredite se quiser: Miley Cyrus acha que pode se passar por pura. Depois de todos os escândalos com fotos inapropriadas que apareceram na internet sabe-se-lá-como, ela ainda quer se passar por pura! Não dá vontade de apertar as bochechas?

Não, não dá. Dá vontade de dar uns tapas e por de castigo.
O que quero dizer com todo esse texto (que está te dando sono), é que nesse tempo, ninguém achava que era inocente mais. Mas seus problemas acabaram! Compre logo um anel de pureza e finja ser um anjo.

Não precisa ser exatamente esse modelo, pegue aqueles anéis que vem em doce que dá na mesma.


Bgsnãomeliga,
Pompom.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

E ser cantor agora virou 'moda'.

Não é que eu não goste das bandas atuais, sabe, mas é que se compararmos toda a trajetória de uma banda de sucesso de tempos atrás com uma banda de sucesso hoje, veremos que antes as pessoas eram bem mais criativas. As letras geralmente tinham conteúdo, não eram sempre 'Preciiiiiiso de você' ou algo indefinido como 'Pa pa pa pa pááá', do tipo como costumamos ver na maioria das bandinhas aqui do Brasil. O som era bem mais 'natural', não tinha muitos efeitos e escutar um CD (ou um disco, né) era a mesma coisa de ouvir sua banda preferida tocar ao vivo. Hoje não, você escuta uma coisa no CD e outra completamente diferente em um show, às vezes até decepciona.

'AhhHh InTãaOo PQqQ VoOoxE NÃoOo fAazZ mElHoOr?'

Não estou querendo dizer que eu faria letras muito melhores e nem que cantaria bem sem todos os efeitos. Mas, pô, se é pra cantar, CANTE de verdade! Tem bandinha por aí que se preocupa primeiro com a fama e depois com o que estão escrevendo, esquecem que são ELES que vão fazer a cabeça dos jovens! E se as bandas atuais tem tanta influência na cabeça da próxima geração, porque não sentir orgulho disso e fazer por merecer?

Raul Seixas e Cazuza são dois caras das antigas que admiro muito. A maioria das músicas deles me fazem pensar, refletir. Não que as músicas deles sejam perfeitas, mas pelo menos eles passam algum sentimento, não são músicas vazias e nem tem como escutar por escutar, tem que prestar atenção no que eles dizem. E, apesar de gostar muito de algumas bandas nacionais que fazem sucesso atualmente, como NX Zero, podem me tacar pedras e dizer que não gosto deles de verdade, mas tenho que admitir: Falta sentimento, essência, emoção e conteúdo nas letras. Ah, e a Mallu Magalhães também não escapa, não! Ela é fofa, meiguinha e acho até simpática, mas não me engana quando diz que tem sentido aquele Tchubaruba dela. E que atire a primeira pedra quem souber me explicar o que é tchubarubar (vide tradução da música).

'Se você não sabe onde eu estou, eu estarei tchubarubando'
É, agora eu sei porque ela canta em inglês.

Beijinhos, Emily Rose.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Verdades, mentiras, and everything in between.

Verdade: qualidade pela qual as coisas se apresentam tais como são; realidade;
coisa certa e verdadeira; sinceridade; representação fiel; conformidade do que se diz com o que é.

É, essa eu tive até que olhar no dicionário. E ele só fez questão de confimar as minhas suspeitas, sabem. Verdade é a coisa mais ridícula do mundo. É tão FÁCIL! Só o que se tem a fazer é contar as coisas como elas realmente são, de modo que o que você diz seja coerente com o que aconteceu.

E se você realmente VIU alguma coisa acontecer ou FEZ alguma coisa, é só catar no cérebro meia dúzia de verbos para caracterizar as ações que foram feitas, objetos diretos e indiretos para complementá-los, e substantivos próprios para servirem de sujeitos das ações e pronto! "Como não ser uma falsa idiota" E "Como tirar 10 em gramática" em uma só lição. Fantástico!

Eu não sou a favor nem das tais "meias-verdades", ou das "boas mentiras" ou seja lá como elas se chamam. Para mim é tudo eufemismo para mentira, me desculpem a agressividade, mas é sim. Para mim o que existe é uma verdade dita com delicadeza. Não precisa falar pra sua amiga que ela tá gorda, mas convida ela pra fazer uma caminhada, sei lá. Não precisa dizer pra ela que aquela blusa é horrorosa, diz que não caiu bem. Tem tantos jeitos de se falar uma verdade, que pra mim mentira é algo.. argh, não tem adjetivo negativo grande o suficiente, digo pra vocês.

Mas pior ainda do que ver, fazer ou achar algo, e contar uma versão diferente, é NÃO TER VISTO e NÃO TER FEITO e NÃO SABER e simplesmente INVENTAR verbos e sujeitos e complementos. Na boa, o quão melhores que você são aquelas pessoas que falam mal de você?! Pergunta retórica: NEM UM POUCO. Falar da vida dos outros só por falar da vida dos outros não é algo nem um pouco digno, mas enquanto se conversa de FATOS até vai.. Se a pessoa fez algo em público ela deve saber que vai ser comentado. Agora falar de MENTIRAS sobre a vida dos outros.. Cara, para que se dar ao trabalho?

Eu tenho uma teoria. Verdade não dá ibope. Verdade não vende revista. Verdade não interessa. Quem vai querer ler sobre como aquela pessoa realmente NÃO fez algo de propósito, quando na revista do lado tem uma foto gigantesca dela batendo num repórter e uma manchete escandalosa sobre o animal que ela virou? Quem vai querer saber da vida da fulaninha que não quis magoar os sentimentos daquele cara, quando estão falando no outro pvt que ela é uma vadia e agarrou o primeiro que viu pela frente para fazer ele chorar?

Enquanto o mundo for assim, sedento de fofocas e de interesse numa vida alheia que HAS GOT TO BE interessante, as pessoas continuarão inventando histórias.

Lanço aqui hoje então uma campanha: Comprem e doem GATOS. Sete vidas para esse povo cuidar, e parar de se preocupar com a sua. Pega os cinco filhotes que a gata da vizinha acabou de ter e distribui por aí.

Porque pelo visto, a mentira não vai acabar tão cedo. Bom, então que não seja sobre a gente.

Alguém aí tem uma gata grávida? Mas please, uma pra mim e uma pra ela.

Logo na estréia desejando muito que as pessoas parem de especular sobre a minha vida,

Simpkey.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Parabéns, MTV!

Dessa vez é crítica boa, juro.

Ontem, terça-feira, às 23:30, a MTV resolveu (finalmente!) estrear uma nova temporada do programa Hermes e Renato. Acertou em cheio! Na minha opinião, não existe programa humorístico melhor.

É, há quem diga que o humor deles é chulo, e que eles são muito baixos, e coisa e tal. Mas, sinceramente? É isso que faz a gente rir, amiguinhos. Não tem clichê ou piada pronta, é engraçado de verdade. Não é forçado, é espontâneo. Isso é humor, e não Zorra Total um bando de atores decadentes encarnando personagens sem graça e cheios de bordões. TV brasileira, por favor, encare de uma vez por todas: ISSO NÃO É ENGRAÇADO!

Hermes e Renato arranca boas risadas até do meu pai cara mais sisudo do lugar. Seja com o Boça, o 'paulistinha característico, meu!', ou o Joselito sem noção, que 'não sabe brincar', ou mesmo com o Gil Brother Away, que nem precisa de script ou descrição (quem já viu, sabe). Essa é a formula certa, simplicidade.

Venhamos e convenhamos, depois do VMB e toda aquela lenga-lenga pré e pós ele, era disso que nós precisávamos: do melhor programa da MTV de volta.

E quem nunca riu do Hermes e Renato que atire a primeira pedra.

Pra quem perdeu ontem, taí o vídeo com a primeira parte. Nele tem os links pras outras:



Away,

El Taco de Guerra.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Gostoso mesmo é o que faz mal

Estive meio adoentada esses dias, e isso me fez refletir sobre o quanto as pessoas contêm suas emoções, seus pensamentos e seus sentimentos em prol de comodidade, em detrimento de sua própria fidelidade ao que elas são. Ou não, né...

Err, o quê? Ok, eu explico.

Sofro de rinite e moro no Centro-Oeste, logo, meus resfriados e dores de garganta habituais são mais habituais do que o normal, principalmente em tempos de baixa umidade. Pois bem, quando estou assim, me fazem tomar um tal de extrato de própolis, um troço MUITO RUIM MESMO, um remédio DOS INFERNOS, sem brincadeira nenhuma. Tenho que pingar uma ou duas gotas desse diabo desse negócio, e ele provoca uma sensação horrível e dolorosa (atenção, masoquistas!) na garganta, como se ela estivesse ardendo em chamas. Aí, você começa a tossir sem parar, e, muitas vezes, perde o ar, de tão forte que a porcaria é. Depois, isso passa, mas aí, quando você engole saliva, parece que você engole um chumaço de cabelo, e aí você começa a tossir de novo, pra tentar expulsar o 'corpo estranho', e aí você tosse tanto, tanto, que começa a sentir uma dor maldita nas costas, parece até que suas costelas todas vão quebrar. Minha mãe diz que é bom, que corta a gripe que é uma beleza. Mas é a visão do apocalipse! Sinceramente, eu prefiro ficar uma semana catarrenta do que ter que passar por isso três vezes ao dia.

Outra idéia aplicável a esta filosofia é a da alimentação. Hoje em dia se fala muito sobre alimentação saudável, e blá, blá, blá. As pessoas passam o dia na feira procurando alimentos que tenham fibras, sais minerais, proteínas, e isso, e aquilo, e aquilo outro. Tudo para prolongarem suas vidas. Até aí, nada de errado. Mas o que muitas pessoas não percebem é que elas ficam tão absortas nessa idéia de 'oh, vou comer só coisas saudáveis, vou viver para sempre!' (minha mãe é uma delas, q) que se esquecem do prazer de se lambuzar com aquela deliciosa trufa de chocolate numa tarde de sexta-feira. Claro, você também não vai sair por aí se entupindo de McDonald's e o diabo a quatro pra virar um barril de petróleo, mas não precisa ir de um extremo a outro, também. Mas, me diga, como é possível aproveitar os anos adquiridos pela 'boa alimentação' sem o prazer das delícias gastronômicas, das tão queridas porcarias?

As pessoas do nosso tempo só se preocupam em acumular, guardar, trabalhar cada vez mais, para ter segurança e comodidade. Elas se esquecem, porém, do principal, e que é o motivo pelo qual estamos aqui: de se arriscar. Para quê ficar preso em algo para sempre, por quê não apostar uma ficha, por quê não mudar? É preciso vencer o medo e cometer certas loucuras de vez em quando, porque, senão, qual é a graça da vida? Para quê acumular tanto? Por que não aproveitar? Um dia você morre e deixa tudo de herança pra algum folgado, dica.

Não estabeleça limites para a busca da sua felicidade. Aproveite, se arrisque, se jogue, pelo menos uma vez. Mais do que um nariz catarrento ou um pneuzinho de gordura, isso é um projeto de vida. Pense nisso, ok?



(é, eu não achei um vídeo que tivesse a ver com o tema. Reflita.)

Aprendendo a dançar Furfles Feelings,

El Taco de Guerra.

domingo, 5 de outubro de 2008

Emo é o caralho?

Dia 2,quinta-feira ás 22:00 aconteceu o VMB,o famoso evento da MTV que ocorre uma vez por ano e que ''classifica'' quem é o melhor artista do ano,o melhor clipe e pra lá dessas bobagens.Assisti o evento até o final,confesso que estava chatíssimo e que ja houveram VMB's melhores,apesar de chato continuei assistindo para ver quem iria ganhar o ‘tão esperado’ ‘’artista do ano’’,e ao anunciarem Nx Zero como ganhador,Di,o vocalista e o resto da banda subiram no palco e Di ,com o prêmio em mãos soltou o verbo gritando a total e desnecessária frase: ‘’EMO É O CARALHO’’.Apesar de não estar gostando mais da banda por esse e outros motivos respeito quem mesmo após essa ceninha ridícula ainda gosta.Já suspeitava que o VMB era armação,mas depois do que vi quinta-feira para mim e creio que para boa parte de quem assistiu ficou comprovado.Mas afinal,o que é ser EMO? Segundo alguns dicionários virtuais a palavra emo é uma abreviação da palavra EMOTIONAL,e é um gênero de música derivado do Hardcore.O termo foi dado as bandas do cenário punk de Washington,que compunham num lirismo mais emotivo que o habitual. É importante lembrar que nenhuma destas bandas jamais aceitou ou se auto-definiu através deste rótulo. A palavra "Emo" é vista como uma piada ou algo pejorativo e artificial,e é isso que todo mundo pensa,mas existem sim,muitas pessoas que se auto-definem emos,e as bandas que tem esse estilo e são taxadas assim deviam também admitir,o que há de errado? O que acho errado é sermos classificados em GRUPOS,emo,punk,patricinha,playboy,pobre,rico,bonito,feio.. Enfim,graças a ceninha desnecessária da banda o que podemos tirar disso são duas coisas,eles perderam VÁRIOS fãs e Diego Ferrero é 100! Sem graça, sem sal, sem cultura, sem educação e sem utilidade.



xoxo. Pepper Waldorf

Emo é o caralho?

Dia 2,quinta-feira ás 22:00 aconteceu o VMB,o famoso evento da MTV que ocorre uma vez por ano e que ''classifica'' quem é o melhor artista do ano,o melhor clipe e pra lá dessas bobagens.Assisti o evento até o final,confesso que estava chatíssimo e que ja houveram VMB's melhores,apesar de chato continuei assistindo para ver quem iria ganhar o ‘tão esperado’ ‘’artista do ano’’,e ao anunciarem Nx Zero como ganhador,Di,o vocalista e o resto da banda subiram no palco e Di ,com o prêmio em mãos soltou o verbo gritando a total e desnecessária frase: ‘’EMO É O CARALHO’’.Apesar de não estar gostando mais da banda por esse e outros motivos respeito quem mesmo após essa ceninha ridícula ainda gosta.Já suspeitava que o VMB era armação,mas depois do que vi quinta-feira para mim e creio que para boa parte de quem assistiu ficou comprovado.Mas afinal,o que é ser EMO? Segundo alguns dicionários virtuais a palavra emo é uma abreviação da palavra EMOTIONAL,e é um gênero de música derivado do Hardcore.O termo foi dado as bandas do cenário punk de Washington,que compunham num lirismo mais emotivo que o habitual. É importante lembrar que nenhuma destas bandas jamais aceitou ou se auto-definiu através deste rótulo. A palavra "Emo" é vista como uma piada ou algo pejorativo e artificial,e é isso que todo mundo pensa,mas existem sim,muitas pessoas que se auto-definem emos,e as bandas que tem esse estilo e são taxadas assim deviam também admitir,o que há de errado? O que acho errado é sermos classificados em GRUPOS,emo,punk,patricinha,playboy,pobre,rico,bonito,feio.. Enfim,graças a ceninha desnecessária da banda o que podemos tirar disso são duas coisas,eles perderam VÁRIOS fãs e Diego Ferrero é 100! Sem graça, sem sal, sem cultura, sem educação e sem utilidade.


xoxo. Pepper Waldorf

Domingão de Eleição

Pois é, 5 de outubro, dia de decidir o futuro da sua cidade, exercendo seu pleno direito de cidadão, nesta excelsa democracia brasileira. Em outras palavras, 'puta merda, vou ter que calçar o chinelão e sair pra votar!'. É, esse é o típico pensamento do brasileiro num 'domingão de eleição'.

Realmente, se formos pensar de maneira superficial, é um saco sair de casa num dia de domingo e ter que esperar numa fila cheia de gente pra apertar uns botõezinhos. E já repararam que (pelo menos aqui no Centro-Oeste é assim) em todo dia de eleição chove, o tempo fecha e fica frio? Aí só dá vontade de deitar no sofá, se enrolar num cobertor, fazer brigadeiro de colher e assistir ao Programa Silvio Santos (ou não).

Mas pare e pense um pouco, imagine-se na seguinte situação: você vive numa ditadura, você não tem a menor idéia do que acontece no governo, das decisões que são tomadas para o país. Não tem direito de escolher o próximo governante, e se falar mal do governo, leva bala. E aí, ainda acha um saco sair pra votar?

Ok, ok, você irá dizer: 'Ah, eles são todos iguais, corruptos, roubam nosso dinheiro...'. Disso, todos nós sabemos. Porém, se abdicássemos da democracia, não seria tudo muito pior? E não me venha dizer que anular o voto é a solução, pois, caso você não saiba, se os votos nulos forem maioria numa eleição, é realizada uma nova votação, com os mesmos candidatos, até alguém ganhar. Ou seja, nada mudaria e você teria alguns domingos a mais pra sair de casa.

Num país como o nosso, o melhor mesmo a fazer é escolher o 'menos ruim'. Eu sei, isso deveria ser dito antes, porque agora já foi, e coisa e tal. Mas vale ainda para as cidades em que haverá segundo turno: o que custa analisar as propostas, escolher um candidato que agrade? E, depois de eleitos os governantes, o que custa fiscalizar a administração? O que deve estar em nossas mentes é o fato de que os governantes não são deuses, não são reis, são apenas representantes do povo, empregados da nação, pagos com nossos impostos, logo, trabalhar por mudanças não é mais que a obrigação deles. Não se deixe levar por demagogia. Vença a preguiça e pense um pouco mais na política. Se os inteligentes abdicarem desse direito, o que será da nação?

Post sério, esse, fiquei até assustada. Mas, ó, a política não é de todo sem graça:



(AHUSUHASUH ok, é errado rir da política, mas uma vezinha só não faz mal HASHUSAUH)

Vote em mim,

El Taco de Guerra.

sábado, 4 de outubro de 2008

Boa entendedora?

Me perguntaram uma vez se eu entendia bem o universo adolescente.
CLARO oras, estou no auge nos meus 14 aninhos, adolescencia e eu somos quase a mesma pessoa... Ou não.
Eu sei o que é ser adolescente. É aquela fase que a biologia define como a fase mais chata de alguém, em que a gente deixa de ser criança e vai virando adulto aos pouquinhos... ( beleza, alguns não se tornam adultos nunca, mas esses não são encontrados com tanta frequencia pelos vales encantados da ahazzolandia. [?])
Mas o babado é o seguinte: Colocaram tanta merda na cabeça desse bandiguriazinha que devia era estar brincando de boneca na pracinha (bons tempos...) que elas deviam ser como essas que a gente encontra por aí, que elas acabam se tornando belos fantoches que usam e abusam da mentalidade... DOS OUTROS. Malhação, Rebelde, Ráigui Sl míusical e afins são exemplos claríssimos de jogadas divinamente estruturadas da mídia para fazer uma bela de uma lavagem cerebral nas "pessoas" que estão passando por uma fase em que elas ficam cada vez mais influenciáveis e maleáveis. mas claro, tá tão na moda contestar o normal, que ser "diferente" já é banalidade... Eu, particularmente me sinto mal de ver como o mundo anda. Me envergonha saber que eu sou uma guria de catorze aninhos, quando todas de catorze aninhos me envergonham... Hoje em dia, você não pode andar de preto. É rockeiro-emo-trooll-punk-rock-satanista. Não pode usar franjão. É emo-gay-bisha-loucaa (sem querer defender os emo-gay-bishas-loucas... porque, as que eu conheço, MENIIINE, voltimcomtar). Não pode usar maquiagem. É patty-seguidora-de-modinhas-fresquinha-e-o-caralho-a-quatro. Não pode dizer que NÃO é nem emo-beesha-louca, nem patty-fresquinha nem rockeira-emo-trooll-punk.... Porque você, a partir de hoje é.... POSER!
Que vão à merda esses rótulos e essa geração MTV.
E não, vocês sabem, EU NÃO QUERO TER FILHOS. Já pensou se nascem assim?


Acredite gafanhotinho... nasceram como qualquer outra criança.
Exeto pelo fato de até hoje ninguém ter conseguido distinguir o sexo.de nenhum dos dois.

You know you hate me 'bjin, bjin tshal, tshal.' xoxo
- Pansy.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Dislexia televisiva.


- Mãe, mãe, olha, é a menina do Lazytown!

Maldita hora em que a Xuxa resolveu se tornar apresentadora, porque aí todo mundo decidiu ser. Talvez, fosse uma alternativa à falta absoluta de talento, talvez, uma tremenda jogada para aparecer na mídia (e não citemos aqui o suposto filme de cunho duvidoso).

Antes, quem dominava o mercado eram loiras, legítimas ou não. Agora, parece que as preferências mudaram, e vemos espécimes com todos os tons capilares possíveis (rosa danoninho, roxo drag queen, prata bombril, verde meleca...). Mas vejamos que uma característica permanece alheia às mudanças e oscilações do mercado: a falta de léxico.

Acompanhe este trecho do programa da cabelo de danoninho, boneca troll doll, fadinha do clube das Winx (COF COF COF COF COF) apresentadora Marimoon:




Eu pergunto: o que sai dos folículos capilares desta criatura (além de caspa, né, porque do jeito que ela pinta o cabelo, feito pêlo de pooddle, deve ter aos montes)? A forma como ela apresenta, como ela se comunica é tão...tão...disléxica! Claro, sem ofensas aos disléxicos em geral (aliás, salve Mano Kiabbo!), é apenas força de expressão, mas digamos que é a única que definiria esse...esse...esse trecho.

Realmente, para alguém que vivia de tirar fotos e atualizar um fotolog, é um avanço e tanto. Mas ainda assim, falta uma louça pra lavar.

E, ao próximo vídeo, bem...qualquer semelhança não é mera coincidência (ou é, né, quem sabe):



MTV, MTV...a única coisa que se salva, mesmo, é o 15 minutos.
Marimoon, volte a (apenas) tirar fotos de corredor. E procure uma fonoaudióloga. Diquinha, ok?

Ácida e descafeinada,


El Taco de Guerra.