Unhas Laranjas

Tragédia total

Sempre que eu ia até manicure ou decidia fazer minha unha, tomava cuidado com o esmalte que eu iria usar, nunca usava aqueles que não tinham uma marca decente porque eu sabia que eles não contribuíam para a saúde das unhas e não tinham o mesmo resultado como os outros esmaltes, de marcas boas.
Mas então um belo dia, minha mãe comprou um esmalte cor de grafite, da marca Verona ( é, falo mesmo, não compre esmaltes dessa marca,ok ), e eu me apaixonei totau pela cor.Ignorando meu princípio de nunca usar esmaltes vagabundos, fiz uso do esmalte e uns 4 dias depois, ao retirá-lo, minhas usas apresentavam um tom alaranjado.
A raiva não cabia em mim, estava revoltada mesmo.A porcaria do esmalte havia manchado minhas unhas e até agora, não quer sair por nada.
Consegui disfarçar passando um outro esmalte roxo ( dessa vez da Risquè ) por cima, mas tenho certeza que assim que tirar esse, minhas unhas ainda estarão laranjas.

Então antes que você pense que esse post é de uma patricinha mimada e fútil ( coisa que já deve estar pensando), vou dizer o que aprendi com isso.
Aprendi a nunca passar por cima dos meus princípios, não importa o quão pequeno ele for, nunca será insignificante.Princípios fazem parte do que você é, e acredite, passar por cima deles vai trazer consequências ruins, piores que unhas laranjas ( apesar de laranja ser uma cor bonita, acredite, não é legal ter as unhas manchadas com laranja, parece mofo ).
Então estabeleça seus princípios e os siga.Estabeleça quem você é e mostre ao mundo sem medo de ser reprimida.Não faça que nem pessoas aparentemente acefaladas e escreva no 'quem sou eu' do orkut assim: "Eu não sei quem sou".
Você TEM que saber quem você é, tem que descobrir, senão para que você está viva?Para que e por quê?

Peço aos leitores que reflitam sobre isso alguns minutos.

xoxo, Georgia N.

Quem precisa de SBP quando existem esses sapatos?

Chegando à escola hoje, vi uma colega minha, que é 6 meses mais velha que eu, porém muito menor. Quando olhei para os pés dela, vi que ela ostentava um par de sapatos no mínimo assustadores. Marrons, de bico MUITO fino, aparentemente um número maior do que o pé dela. Horrível.

Quando minha amiga chegou,ela se revelou muito er...assustada com aqueles sapatos.Não foi uma questão de gosto, porque o gosto de sapato das duas se parece, mas não combinou o tamanho e estilo da menina com o tipo de sapato, AINDA MAIS NA ESCOLA!! Não ficou a coisa mais linda do mundo junto com uma calça jeans e a linda camiseta branca da escola, eu agarantio.

Essa menina vive com sapatos sociais e uniforme. Usa colares de strass pra assistir aula.O único problema é que ela usa numa escola PÚBLICA, e acho que só o fato de se usar esse tipo de coisa em qualquer escola, que seja a melhor do mundo, te torna UMA EXIBIDA, ainda mais quando se fica esfregando as coisas na cara dos outros. Ok, se você tem grana e quer gastar seus sapatos, coloque eles pra sei lá, ir ao mercado, mas pra escola não! Fica feio demais.

Eu, particularmente, não gosto daquele tipo de sapato, mas com uma boa produção, fica aceitável.

É, eu sei que o texto ficou bobo, mas eu realmente precisava desabafar. Ela me irrita com essa pataquada.

VOCÊ NÃO ME MATA, LALALA

Fiquem com a Chinchila Divina do Ármario, Amelia Juice

Tchubilubilu...

Ei, Malu, vai...err, não ouse completar a rima.

Já é sabido que não me agradam as coisas 'moderninhas'. Tenho mente de velha, mesmo. E eis que, há algum tempo, encontrei mais um espécime adorado pela geração Tila Tequila/Pinga/Conhaque/Amarula/Sei lá: seu nome é Mallu Magalhães, a simpática criança da foto acima.

No auge de seus 15, 16 anos, Mallu é uma verdadeira sensação da internet e da MTV (às vezes, até me pergunto se ela é parente do finado ACM, lá da Bahia, pois o jabá é o mesmo). Tenho meus motivos para não gostar dela. Primeiro, o que são aquelas canções onomatopéicas? Quer dizer, alguém que canta algo como 'tchubaruba' ou 'pápápápápá' por mais de 1 minuto não merece meu respeito. E, cá entre nós, se ela não fosse essa coisinha perfeitinha, branquinha e riquinha, não faria esse estrondoso sucesso entre a elite juvenil. Mano Brown e Tati Quebra Barraco que o digam.

Eu realmente não me importaria se ela fosse mais uma daquelas menininhas, que se tornam comuns na tentativa de serem diferentes, copiando padrões londrinos e adotando aqueles terríveis penteados à la Tina Turner em fim de festa, e postasse seus videozinhos com canções fofinhas amadoras no myspace para receber alguns comentários. O problema todo começa quando Mallu é chamada de 'revelação da cena folk' ou até mesmo de (pasmem!) 'salvação da música brasileira'; sendo endeusada pelos intelectualóides e os menos favorecidos de neurônios (leia-se adolescentes-modinha e VJs da MTV, que, no final, são quase a mesma coisa). Aí sim começa a irritar.

Err, assim...música brasileira? Mas ela canta em inglês! Será que a Língua Portuguesa não tem palavras ou expressões suficientes para se escrever uma letra de música decente? Sinceramente, eu não consigo entender como uma criatura nascida e criada em terras brazucas quer fazer música em seu país em inglês, sendo que boa parte do povo não domina nem seu próprio idioma. Ah, esqueci: o 'povão' não é o público de Mallu.

Enumeremos, agora, algumas das frases provavelmente ditas por fãs para descaracterizar toda a minha argumentação:

1) 'Mas você não conhece a Mallu, nunca ouviu uma música dela, como pode estar falando mal?'

Sim, eu conheço a dita-cuja, e já tive a infeliz curiosidade de ouvir suas músicas, completas. Se elas fossem boas, eu não estaria escrevendo isso.

2) 'Ah, mas ela é linda e talentosa!'

Não, a Jaburu, digo, Mallu não é a mais bonita das moçoilas, aliás, ela é beeeeeeeeem sem sal. E, não, ela não é talentosa. Tendo apenas alguns anos de umas aulinhas de canto bem básicas, já sinto os efeitos nocivos dos miados de Mallu cada vez que a vejo na televisão. E compor ela também não sabe.

3)'VuXêÊêÊêHhHh tEimMmMm InVeJáHhHhHHhHH!!!!!!'

Errrrrrrr...

Enfim, eis que Mallu aparece no vídeo e Johnny Cash se revira no túmulo.

Talento precoce? Talento precoce pra mim é isso:

Habilidátchi, habilidátchi...é isso aí, morô, mano?

(Ok, eu confesso, sou só uma frustrada que não consegue fazer sucesso por meios próprios e tem inveja de todo mundo HUASHUSAUHASHUAS brimks, nem sou.)

Enjoy it or I'll kill you,

El Taco de Guerra.

Prazer ou Problema?

Estava eu, ontem, a conversar com algumas amigas sobre namoro, garotos e afins, quando chegamos ao assunto que resolvi tratar aqui e agora: Sexo. Minha amiga A. revelou que respeita a idéia da Bíblia: Sexo só depois do casamento. E eu, apesar de católica, penso o contrário.

Junto a todos os outros tipos de imoralidades sexuais, o sexo pré-matrimonial é condenado nas Escrituras Sagradas. A Bíblia defende e encoraja a abstinência antes do casamento. Mas isso não é para privar as pessoas do prazer, e sim de uma gravidez indesejada, abortos ou das famosas DST.

Muitas religiões, que condenam o sexo antes do casamento, acabam passando uma imagem negativa do mesmo, citando apenas os problemas, doenças e novas responsabilidades que ele pode trazer. Porém, atualmente, já existem diversas maneiras de prevenção contra doenças ou contra uma gravidez fora de hora (o que na época de Cristo ainda não existia) e, segundo médicos e psicólogos, sexo é tão vital para a saúde quanto comer, dormir e fazer exercícios, trazendo consigo muitos benefícios, já que libera endorfina, uma substância que controla o humor, as sensações de prazer e a resistência ao stress e à dor.

Eu defendo a idéia de que sexo deve ser feito quando a pessoa se sente preparada e madura o suficiênte para tomar todos os cuidados necessários. Garotas que pensam em transar só para segurar o namorado ou porque ele insistiu muito, não estão preparadas (e elas próprias sabem disso, o que falta é um momento de reflexão). Isso só vai trazer arrependimentos e, se alguém gosta verdadeiramente de você, te respeita acima de tudo. Pensamentos como 'O que será que a galera vai pensar de mim depois?' ou 'Tenho que fazer isso agora, ou depois pode ser tarde demais' mostram que a pessoa NÃO está preparada para dar este passo na vida.

É importante ler e procurar se informar antes de qualquer coisa. A primeira atitude é perguntar a si mesma 'Estou fazendo isso porque EU quero?'. Se a resposta for sim, marque uma consulta com seu médico para saber se está tudo OK e para tomar conhecimento dos melhores métodos contraceptivos, seguindo à risca todas recomendações. Cobrar esta mesma atitude de seu parceiro é muito importante, afinal, se algo estiver errado com ele, você também estará correndo riscos.

Para uma boa relação, respeite seus limites, acima de tudo. Se você não quer que seu parceiro faça alguma coisa, fale. Se doer, peça que ele pare. Se você não estiver se sentindo relaxada, avise. E se você quiser desistir no meio do caminho? Desista. Estes são seus direitos. Sexo é bom, mas só quando se toma todos os cuidados necessários e é feito com vontade, com amor, e não por pressão.

Como não sou especialista no assunto, deixo aqui um site bem completinho sobre sexo. Se não gostar desse site, pesquise. A internet tem muita coisa interessante.

Seja lá qual for a sua opinião, antes ou depois do casamento, uma coisa não pode faltar: CAMISINHA! Pra ahazzar, tem que usar!

Beijos, Emily Rose.

Tempo, tempo, tempo!

Esses dias eu estava reclamando que não tinha tempo pra ler meu livro e comecei a pensar sobre isso, o tempo. A sociedade atual é escrava do relógio, não tem como negar. Tudo bem, sei que cada pessoa é dona de seu tempo, mas às vezes não tem como escapar da correria do dia-a-dia. Escola, curso de inglês, academia, festas, trabalho, etc...

Eu me pergunto: Será que não estamos vivendo com muita pressa? Acho que as pessoas se esforçam demais para arrumar tempo e se esquecem de aproveitá-lo. Os pais trabalham o dia inteiro, chegam cansados em casa e a família nunca está toda junta. Tem gente que almoça no caminho de trabalho para o outro: cada sinal vermelho é mais uma mordidinha. Tem outros que nem almoçam, passam o dia com barrinhas de cereal. O jantar, antigamente tão prezado pelas famílias, transformou-se em um copo de leite e um pão com manteiga.

Queremos ter tempo para estudar, comer, limpar a casa, fazer tarefa e acabamos nos esquecendo das horas para relaxar. Que tal “take a break”? Pare, respire e curta um pouco. A vida não é feita só de obrigações.

Alguns fatos que você, provavelmente, nunca parou pra pensar:
563 horas no metrô- você gasta, em média, 2 minutos e 34 segundos para esperar, subir e descer do metrô. Em cinco dias, são 13 minutos. Em cinqüenta anos, são 563 horas.

4 300 horas no banho- levando em consideração um banho diário de 10 minutos. Em 72 anos (média de expectativa de vida), você terá passado o equivalente a 183 dias no chuveiro.

13 140 horas lavando louça- se você lavar toda louça do dia em 30 minutos, em um ano serão 182 horas e 30 minutos. Em 72 anos, serão 13140 horas.

210 000 horas dormindo- a maioria das pessoas dorme em média oito horas por dia. Em um ano, são 121 dias dormindo. Em 72 anos, são 24 anos dormindo, ou seja, um terço da sua vida na cama!

Tudo isso para concluir que, querendo ou não, sempre haverá tempo desperdiçado. Então, não se importe tanto com isso. Sei que você tem que estudar para a prova de amanhã ou entregar esses relatórios para seu chefe. Mas vamos curtir um pouco também!

Quando foi a última vez que você parou para olhar as estrelas? Ou ficou horas vendo fotos antigas? Acredito que os melhores momentos são aqueles em que não vemos o tempo passar.

O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que nao tinha tempo de responder para o tempo quanto tempo o tempo tem.
Arrume um tempo para Ahazzar!!

Liesel Starr

Radiestesia

Devem estar se perguntando que diabos é isso, rs, mas até ontem eu também não sabia.

Radiestesia vem do latim, Radius (radiação) e do grego, Aisthesis (sensibilidade), ou seja, sensibilidade às radiações.

Mas vamos do início... Estávamos eu e minhas colegas fazendo atividade de geometria, quando uma delas pega uma folha de papel e desenha dois círculos, um com uma seta apontando pro sentido anti-horário, e outro com uma seta apontando pro sentido horário, e pergunta se conhecemos a brincadeira do pêndulo. Ninguém conhecia, então ela pegou meu estojo, e o 'treinou', então fez uma pergunta que todas sabíamos a resposta, caso ele apontasse no sentido horário, significava sim, e caso apontasse no sentido anti-horário, significava não, e eis que a resposta foi certa!
Ficamos intrigadas, e então começamos a fazer inúmeras perguntas, e todas davam certo, foi aí que decidi pesquisar sobre isso, descobri que isso não é uma brincadeira realmente, e que isso foi descoberto por Chevreul, daí o nome Pêndulo de Chevreul, antigamente era usado pelos etruscos para saber a localização da água e tal, mas isso não é o mais interessante...

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a radiestesia não tem nada haver com com espíritos e afins, é controlada por impulsos involuntários seus, que você envia através da mente, sem nem mesmo perceber...

“O radiestesista percebe ou capta que em determinado lugar encontra-se o objeto por ele procurado. Esta percepção, mais ou menos inconsciente, provoca no adivinho uma reação fisiológica muscular, capaz de movimentar o instrumento mantido em equilíbrio instável.
Recorrer portanto à varinha ou pêndulo é recorrer a uma linguagem particular para expressar as mensagens provenientes do inconsciente. Nenhum cientista ousaria hoje afirmar que os aparelhos de radiestesia se movimentam pelo influxo direto de radiações, sejam estas de natureza conhecida ou não.”
Bom, minhas pesquisas sobre isso ainda não estão bastante aprofundadas, e não organizei minhas idéias direito, mais queria apresentar a vocês o assunto, então, para quem achou interessante e gostaria de brincar...
Pra começar, precisa de um pêndulo, pode ser o que você quiser, um objeto qualquer pendurado em uma cordinha... desenhe em uma folha de papel isto:

Horário: sim; Anti-horário: não; Horizontal e vertical: talvez, possivelmente.
Depois é só fazer perguntas que possam ser respondidas com um simples ‘sim’ ou ‘não’!E por último... uma coisinha que achei interessante: “Escreva numa folha de papel o nome da pessoa com quem está emocionalmente envolvido e segure o pêndulo acima dele tentando mantê-lo imóvel. De seguida faça a pergunta que quiser. Por exemplo: "Essa pessoa ama-me?", "Devo unir-me a essa pessoa?", "Eu e essa pessoa seremos felizes juntos?" RAA*

Xoxo,

Izzie Foster.

Schopenhauer e o amor

Tio Schopenhauer

Na última aula de filosofia, assistimos a um documentário sobre a visão do filósofo alemão Arthur Schopenhauer sobre o amor. Nesse documentário, Schopenhauer descrevia o amor sendo apenas uma vontade humana de perpetuar a espécie com pessoas que segundo a nossa visão, possuem características dignas de nossos descendentes.

Enquanto a maioria das pessoas se revoltava e ria da ‘loucura’ de Schopenhauer ao dizer isso, eu parei pra pensar e vi que ele estava certo. Seres humanos são animais, mesmo que sejam racionais. E a origem humana segundo a evolução, é o macaco. Isso significa que sim, talvez o princípio do nosso interesse por outra pessoa seja realmente o instinto de perpetuar a espécie.

Porém, concordo com Schopenhauer só até aí, não acredito que amor e amar sejam apenas isso, acredito que ultrapassa o nosso entendimento sobre tudo. Para mim, não amamos com o cérebro e nem com o coração no sentido figurado, acredito que amamos com a alma. Tá, e quem garante que realmente temos uma alma e que não estamos aqui de pé apenas pelas reações metabólicas dos componentes químicos do nosso corpo?

Aonde eu quero chegar é: o mundo em que vivemos, tudo ao nosso redor é um eterno segredo, não podemos explicar cientificamente every little thing e talvez nunca poderemos. Sentimentos, então, são tudo o que existe de mais complexo.

Para provar que Schopenhauer realmente não estava completamente certo, ele passou a vida toda procurando alguém para perpetuar a espécie. Quando estava velho e feio, se apaixonou por uma jovem de 17 anos, que é claro, o ignorou.

Think about it.

Você adoraria procriar com ele. Não negue.

xoxo,

Georgia ;*

Se é que podemos chamar de preguiça...

Todo dia faço praticamente a mesma coisa, acordo, vou pra escola, as vezes volto pra escola denovo, fico na internet, enfim... mais durante toda essa rotina, as pessoas em minha volta vivem me dizendo que eu não termino o que começo, se coloco meu almoço, SEMPRE tem que sobrar algo no prato (com exeção pra Pizza, OE), o mesmo acontece com o suco, com o nescau... enfim, coisas que pra mim passam desapercebidas e são insignificantes, mais minha mãe vive me dizendo que isso não é bom pra mim, e nãnãnã, e começa aquele papo de mãe, sacolé! Daí um dia desses, perguntei a ela o porque disso... porque isso não fazia bem pra mim, e ela então respondeu: ''Se você se acostumar assim, futuramente, tudo o que você comçar a fazer, você vai deixar pra trás, sem terminar, inacabado, faltando partes...'' foi aí que comecei a me analizar, e olha, ela tava CERTA! Inúmeras coisas comecei e deixei pra lá... livros, filmes, desenhos, atividades, jogos... enfim, agora fico pensando, será se isso é preguiça mesmo, ou um mal hábito-imperseptível (isso existe? acho q -n)? Bom, o que importa é que agora eu sei que tenho isso (nossa, pareceu até que era uma doença, q) e vou tentar corrgir... er, acho que não tenho mais o que falar(olha, não tô deixando inacabado e), bjos da sua laranjete mística(só no livro, bls)

Izzie.

A shot in your head.

No meu tempo, reality show pra juntar casal era “Em nome do Amor”, do Silvio Santos. Confesso que era divertido. Hoje, parece que a história mudou, a partir do momento em que A MTV americana teve a infeliz idéia de juntar 32 homens e mulheres numa mansão, para supostamente lutar pelo amor de Tila Tequila, uma descendente de vietnamitas, “celebridade do myspace”. Não sabe do que estou falando? É do programa “A Shot at Love with Tila Tequila”, que, recentemente, estreou sua 2ª temporada, na MTV Brasil. Para os que desconhecem, aí vai uma prova:




O currículo de Tila Tequila é vasto: socialite, celebridade virtual, ex-atriz pornô, aspirante a cantora.Talvez, seja este o motivo do sucesso que ela veio adquirindo durante últimos anos. Mas, se formos pensar bem...sucesso por quê? Tantas pessoas fazem coisas importantes, têm idéias relevantes, têm talentos reais, e nada conseguem. Eis, então, que Tila aparece no vídeo, em trajes mínimos, aos beijos com alguma loira em seu programa, e arranca aplausos estrondosos e gritos dos adolescentes. E qual a razão disso?

Vivemos em um tempo em que a sociedade é banalizada, e seus valores são invertidos. Os jovens não se preocupam mais com o que realmente importa. Não se lembram de fatos históricos, não sabem o significado de palavras mais difíceis, não sabem cantar o hino nacional. O que mais os preocupa é pintar o cabelo de cores estrondosas, sair à noite, beijar 11200011412 indivíduos (incluindo homens, mulheres, cachorros, papagaios, pregos e sapatos) de uma vez só, tirar milhões de fotos e jogar na internet. Não se preocupam em aprender. Não se preocupam em fazer algo útil.

Tila Tequila é apenas mais um ícone de uma geração frívola, fugaz, ilustremente desnecessária (talvez, metade dos indignados com este escrito deverão procurar o significado dos adjetivos anteriores no velho dicionário), que, querendo ou não, é o futuro da humanidade. Não quero, aqui, atacar tudo e todos, e nem mesmo me fazer de superior, este é apenas um registro de alguém que se preocupa com o futuro de sua geração. E se assusta a cada vez mais com o que encontra.

Por último, para os assíduos telespectadores de “A Shot at Love”, vocês realmente acreditam que o “reality” show é real? Acham, realmente, que Tila está atrás de namorado(a)? Que ela é uma gatinha carente, triste e solitária, em busca do amor de sua vida? Da tampa de sua panela? Da metade de sua laranja (com o perdão do trocadilho)?

RÁÁÁÁÁÁÁÁÁ! PEGADINHA DO MALLANDRO!

(PS: É claro, não quero generalizar. Há, ainda, exceções, há os jovens que não se deixam levar pela massa, autênticos e preocupados com seu futuro. São muitos, mas, uma coisa é certa: não são fãs de Tila.)

Gostem, ou não:

El Taco de Guerra

Vai um suco de laranja, aí?

Novo blog.
Sim, eis que aqui começa mais um blog. Enrolamos taaaaaanto pra criar esse AhazzaBee, praticamente um ano. Mas, enfim, aqui está ele.

Objetivo?
É o que me pergunto. Precisa ter um objetivo? Não basta criar e pronto, já era? Não. Precisa ter um objetivo, uma finalidade, servir pra alguma coisa. Esse blog, bem, esse blog foi criado pela simples e pura necessidade que temos de expressar nossas opiniões.

Equipe.
Temos? No plural? Sim. O AhazaBee é feito por uma equipe de garotas interessadas pelas mesmas coisas, que resolveram se reunir. É muito mais fácil trabalhar em grupo e compartilhar opiniões.

Laranjas?
Sim, laranjas. As laranjas são o que movem este blog, tem toda uma história por trás disso. Laranjas...aposto que você já se cansou de ler esta palavra por aqui. Passe para a próxima pergunta.

Enfim, o blog.
E como diabos será esse blog? Bem, todos os dias haverá uma matéria nova, escrita por uma garota de nossa equipe, do tema da sua preferência, assinado com seu codinome. Um blog normal, de opinião, porém, em grupo.

Codinome?
Sim. Cada garota utilizará um codinome, inventado por ela ou tirado de algum lugar. Isso identificará as postagens que ela escreveu, e fica mais fácil pra criar uma identidade, também.

E pra quê codinomes?
Sei lá, ué. Deu vontade.

Apenas isso.
Por hoje, é só. Uma apresentação simples, básica, só pra não deixar sem post. Provavelmente, amanhã inciaremos nossas atividades. Alguém vai ler? Não importa. O que importa é opinar, palpitar, criticar, AHAZAR.

Ahazay!