quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Adeus ano velho, Simone!

Como diria nossa deeva alimentadora de clichês de fim de ano, Simone, "Então é Natal, e o que você fez. O ano termina/E nasce outra vez" Tudo bem, nós sabemos que o ano não termina exatamente no Natal mas... Licença poétima, amor! Ela PODE.

Mas, enfim, vamos reservar esse finalzinho de ano para pensar no quanto ele foi bom para nós, no quanto aprendemos, no quanto ganhamos e o que podemos melhorar.
Não falo de pular sete ondinhas, ou vestir branco, ou fazer listas e jogar no mar... Falo de estabelecer metas para nós mesmos e fazer acontecer nossos objetivos, e não esperar que Iemanjá nos dê tudo que pedirmos em troca de um perfume barato de supermercado.
Vamos olhar apenas para o que valeu à pena em 2009 e fazer com que isso se repita nesse ano novo!



A equipe AhazzaBee deseja a vocês o sucesso em suas próprias metas e que consigam fazer de 2010 o melhor!

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[Update! - 05/01/10] - O AhazzaBee Awards 09 está rolando, com uma enquete a cada três dias concorrendo os artistas que mais se destacaram no ano. Não deixem de votar, acompanhar os resultados e indicar participantes das demais categorias também no nosso Twitter! www.twitter.com/ahazzabee

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sobre presas, jugulares e purpurina: New Moon.

Depois de quase um mês nos cinemas, Lua Nova (New Moon) ainda arrasta multidões de adolescentes para suas poltroninhas reclináveis nos cinemas de todo o mundo, e a unica coisa que me pergunto é o porquê de tanto sucesso.

Ok, sério agora: Ninguém mais sentiu um climinha homosexual aí?

A adaptação cinematográfica do segundo livro da série "Luz e Escuridão" (popularmente conhecida como "Twilight Saga" por fãs tão fãs que nunca souberam o nome da série) da autoria Stephanie Meyer, chegou aos cinemas brasileiros no dia 19/11, com um estardalhaço maior do que seus verdadeiros méritos.
New Moon conta com atuações patéticas como a do casal protagonista Kristen Stewart, que conseguiu regredir sua atuação em relação ao primeiro filme e chega a inspirar ódio de tão apática, e Robert Pattinson, que não é nada mais do que uma (fraca, diga-se de passagem) apelação física com direito a pó de arroz e batom vermelho, sem esquecer da purpurina solar. As cenas dramáticas do filme não passavam de meras experiências cômicas e, para os mais sensíveis, um tanto constrangedoras se notássemos o esforço do casal para passar o que constava no script.
Algo me diz que eles não obtiveram sucesso.
Por outro lado, para evitar o total desconsolo, Taylor Lautner se saiu melhor do que a encomenda no papel do lobisomem Jacob Black, mostrando se tratar muito mais do que um bando de músculos e alguns dentes afiados e sendo o responsável pela unica gota de exploração emocional do filme, já que quem prometia ser uma das melhores revelações, Dokota Fanning, foi limitada a um belo par de palavras monossilábicas.
É, o Sharkboy tem algum talento.



Outro desastre notável foram as jogadas de câmera lenta, que conseguiram superar a técnica de closes utilizada no primeiro filme no quesito "Me olha que eu sou gostoso". Sinceramente, Edward Cullen já é demasiadamente afeminado SEM câmera lenta e caminhar sensual, Weitz. Imagine agora isso combinado com um flashback romântico num campo de violetas sob o sol, brilhando celestialmente enquanto o núcleo feminino do outro lado da tela suspira sem parar por um piso de banheiro.

Chris Weitz says: zuei. rs,

Por fim: Cariocas, revoltem-se!
DESDE QUANDO AQUELA VELA DE BRAÇOS ABERTOS É O CRISTO REDENTOR?
Pelamor de G-zuz misericordioso (no sentido mais literal possível) alguém avisa que ao contrário dos vampiros da Meyer, o Cristo NÃO brilha no sol, muito menos no escuro.

Em suma, Lua Nova é um filme para quem quer um cinema descompromissado, não tem o mínimo amor ao dinheiro que carrega no bolso, não sofre de hiperglicemia e tem o estômago muito, muito bom!

Com uma bela nota 5.0, e o desejo incansável de reviver esse pobre blog abandonado,
Pansy.