Tchubilubilu...

Ei, Malu, vai...err, não ouse completar a rima.

Já é sabido que não me agradam as coisas 'moderninhas'. Tenho mente de velha, mesmo. E eis que, há algum tempo, encontrei mais um espécime adorado pela geração Tila Tequila/Pinga/Conhaque/Amarula/Sei lá: seu nome é Mallu Magalhães, a simpática criança da foto acima.

No auge de seus 15, 16 anos, Mallu é uma verdadeira sensação da internet e da MTV (às vezes, até me pergunto se ela é parente do finado ACM, lá da Bahia, pois o jabá é o mesmo). Tenho meus motivos para não gostar dela. Primeiro, o que são aquelas canções onomatopéicas? Quer dizer, alguém que canta algo como 'tchubaruba' ou 'pápápápápá' por mais de 1 minuto não merece meu respeito. E, cá entre nós, se ela não fosse essa coisinha perfeitinha, branquinha e riquinha, não faria esse estrondoso sucesso entre a elite juvenil. Mano Brown e Tati Quebra Barraco que o digam.

Eu realmente não me importaria se ela fosse mais uma daquelas menininhas, que se tornam comuns na tentativa de serem diferentes, copiando padrões londrinos e adotando aqueles terríveis penteados à la Tina Turner em fim de festa, e postasse seus videozinhos com canções fofinhas amadoras no myspace para receber alguns comentários. O problema todo começa quando Mallu é chamada de 'revelação da cena folk' ou até mesmo de (pasmem!) 'salvação da música brasileira'; sendo endeusada pelos intelectualóides e os menos favorecidos de neurônios (leia-se adolescentes-modinha e VJs da MTV, que, no final, são quase a mesma coisa). Aí sim começa a irritar.

Err, assim...música brasileira? Mas ela canta em inglês! Será que a Língua Portuguesa não tem palavras ou expressões suficientes para se escrever uma letra de música decente? Sinceramente, eu não consigo entender como uma criatura nascida e criada em terras brazucas quer fazer música em seu país em inglês, sendo que boa parte do povo não domina nem seu próprio idioma. Ah, esqueci: o 'povão' não é o público de Mallu.

Enumeremos, agora, algumas das frases provavelmente ditas por fãs para descaracterizar toda a minha argumentação:

1) 'Mas você não conhece a Mallu, nunca ouviu uma música dela, como pode estar falando mal?'

Sim, eu conheço a dita-cuja, e já tive a infeliz curiosidade de ouvir suas músicas, completas. Se elas fossem boas, eu não estaria escrevendo isso.

2) 'Ah, mas ela é linda e talentosa!'

Não, a Jaburu, digo, Mallu não é a mais bonita das moçoilas, aliás, ela é beeeeeeeeem sem sal. E, não, ela não é talentosa. Tendo apenas alguns anos de umas aulinhas de canto bem básicas, já sinto os efeitos nocivos dos miados de Mallu cada vez que a vejo na televisão. E compor ela também não sabe.

3)'VuXêÊêÊêHhHh tEimMmMm InVeJáHhHhHHhHH!!!!!!'

Errrrrrrr...

Enfim, eis que Mallu aparece no vídeo e Johnny Cash se revira no túmulo.

Talento precoce? Talento precoce pra mim é isso:

Habilidátchi, habilidátchi...é isso aí, morô, mano?

(Ok, eu confesso, sou só uma frustrada que não consegue fazer sucesso por meios próprios e tem inveja de todo mundo HUASHUSAUHASHUAS brimks, nem sou.)

Enjoy it or I'll kill you,

El Taco de Guerra.