(agradecimentos especiais à esplêndida música da esplêndida banda Metallica, que dá nome a este post)
Um dia desses, fui questionada no orkut acerca de minha foto de profile. Questionada não, criticada é a palavra. Minha foto era algo simples, sério, seco. Perguntaram-me acerca daquilo e eu respondi simplesmente: 'É uma foto. Eu não tinha nada para fazer, então a tirei.' Em represália à anterior declaração, choveram críticas, dizendo que a foto não ficara boa e eu deveria arranjar algo útil para fazer. E sorrir em minhas fotos, sorrir um lindo sorriso...
O que quero dizer com o parágrafo anterior (sem mencionar que foi uma declaração meiogay alegrinha) é que, muitas vezes, deixamos transparecer algo que não é real, apenas por conformismo. Para agradar as pessoas à volta, e não a nós mesmos, entendem? Mas nós deveríamos estar satisfeitos com nossas próprias essências, pelo menos em tese. Por que a influência externa pesa tanto, como se a Mulher Melancia estivesse pendurada em nossas cabeças?
O mundo exige de nós que estejamos sempre felizes, lindos, extrovertidos e sorridentes, para todos, o tempo todo. Isso não soa um tanto quanto chato? Imagine, estar conformado o tempo todo, estar alegre e saltitante o tempo todo, como se o mundo fosse uma imensaParada Gay festa de Carnaval? Impossível.
Primeiro, porque um sorriso eterno e fixo na cara é uma coisa meio falsa. Coisa de primeira-dama, sabe? Aquele sorrisinho plástico e amarelado no melhor estilo Eva Perón. Ela fazia, Netinho de Paula ainda faz. É como se tudo fosse o pagode na Cohab, bem em frente à lanchonete, no maior astral. Como se nunca houvesse momentos ruins, momentos em que você grita e sai xingando geral, chutando porta e cadeira, dando a louca.
Saibam, amiguinhos, que os momentos Amy Winehouse são os mais produtivos. Descarregar a raiva é algo importante. 'Oi, tudo bem?' Você não precisa responder, necessariamente, de um modo simpático a essa pergunta. Tipo, 'Olá, coleguinha, minha mãe teve overdose, meu pai saiu pro bar, meu irmão sumiu e meu peixinho dourado morreu, mas tá tudo maravilhoso, a vida é beeeeeeeeeeeeeeeela'. Às vezes, soltar aquele 'NÃO, TÁ TUDO UMA GRANDE BOSTA' ajuda, um pouco. Ajuda a desabafar, a descarregar. Sessão do descarrego, sabe? Se a pessoa for solidária, te pergunta o que foi e te ajuda a superar. Eu, pelo menos, sou assim. O que não vale é fingir um sorriso, quando, na verdade, você tem vontade de se auto-defenestrar. Se atirar pela janela.
Bem, quanto à minha foto, mencionada no início do post, não havia nada de mais. Eu simplesmente não curto sorrir em fotos. Minhas bochechas ficam enormes, e eu uso aparelho. Minha boca já é gigante aí aparecem aqueles dentões enormes. No melhor estilo castor. Poderiam até mudar meu nome para 'El Castor de Guerra'.
Um dia desses, fui questionada no orkut acerca de minha foto de profile. Questionada não, criticada é a palavra. Minha foto era algo simples, sério, seco. Perguntaram-me acerca daquilo e eu respondi simplesmente: 'É uma foto. Eu não tinha nada para fazer, então a tirei.' Em represália à anterior declaração, choveram críticas, dizendo que a foto não ficara boa e eu deveria arranjar algo útil para fazer. E sorrir em minhas fotos, sorrir um lindo sorriso...
O que quero dizer com o parágrafo anterior (sem mencionar que foi uma declaração meio
O mundo exige de nós que estejamos sempre felizes, lindos, extrovertidos e sorridentes, para todos, o tempo todo. Isso não soa um tanto quanto chato? Imagine, estar conformado o tempo todo, estar alegre e saltitante o tempo todo, como se o mundo fosse uma imensa
Primeiro, porque um sorriso eterno e fixo na cara é uma coisa meio falsa. Coisa de primeira-dama, sabe? Aquele sorrisinho plástico e amarelado no melhor estilo Eva Perón. Ela fazia, Netinho de Paula ainda faz. É como se tudo fosse o pagode na Cohab, bem em frente à lanchonete, no maior astral. Como se nunca houvesse momentos ruins, momentos em que você grita e sai xingando geral, chutando porta e cadeira, dando a louca.
Saibam, amiguinhos, que os momentos Amy Winehouse são os mais produtivos. Descarregar a raiva é algo importante. 'Oi, tudo bem?' Você não precisa responder, necessariamente, de um modo simpático a essa pergunta. Tipo, 'Olá, coleguinha, minha mãe teve overdose, meu pai saiu pro bar, meu irmão sumiu e meu peixinho dourado morreu, mas tá tudo maravilhoso, a vida é beeeeeeeeeeeeeeeela'. Às vezes, soltar aquele 'NÃO, TÁ TUDO UMA GRANDE BOSTA' ajuda, um pouco. Ajuda a desabafar, a descarregar. Sessão do descarrego, sabe? Se a pessoa for solidária, te pergunta o que foi e te ajuda a superar. Eu, pelo menos, sou assim. O que não vale é fingir um sorriso, quando, na verdade, você tem vontade de se auto-defenestrar. Se atirar pela janela.
Bem, quanto à minha foto, mencionada no início do post, não havia nada de mais. Eu simplesmente não curto sorrir em fotos. Minhas bochechas ficam enormes, e eu uso aparelho. Minha boca já é gigante aí aparecem aqueles dentões enormes. No melhor estilo castor. Poderiam até mudar meu nome para 'El Castor de Guerra'.
Até o príncipe da Cohab tem seus dias ruins.
I want to break free,
El Taco de Guerra.
2 comentários:
Minha boca já é gigante aí aparecem aqueles dentões enormes, sabe? No melhor estilo castor. [2]
Também odeio tirar foto sorrindo, tenho poucas assim no meu orkut.
I WANT TO BE FREEEE
q
Postar um comentário